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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Review - Ghost in the Shell

Vi hoje um dos animes considerados obrigatórios para todos os fãs deste meio de entretenimento: Ghost in the Shell.
O filme foi lançado em 1995, inspirado numa manga de 1989 a 1991 e deu origem a vários outros filmes, séries e OVA's da franquia com o mesmo nome. É hoje uma das franquias mais bem-recebidas de todos os animes e uma das maiores obras cyberpunk que o cinema nos ofereceu.

O filme passa-se num futuro em que quase todos os humanos tiveram partes do corpo substituídas por membros robóticos tornando-se ciborgues. Esta alteração no modo de vida causa também que hackers comecem a hackear as partes robóticas dos humanos como, por exemplo, ao criar memórias falsas para as pessoas. E quando um grande hacker denominado Puppetmaster decide fazer um golpe em grande escala, a polícia tenta intervir com a Major Motoko Kusanagi destacada para o prender.

Em termos de personagens, o filme tem um ponto bastante forte. Ao usar um pequeno elenco dá espaço para que a protagonista seja explorada. Esta, a Major Kusanagi (estranhamente a segunda Major num anime de 1995 com os dois nomes conhecidos a começar por M e K, a seguir à Major Misato Katsuragi de Evangelion), é uma ser robótica com idade indeterminada e que procura saber mais sobre a sua origem, esperando obter informações através do hacker Puppetmaster.

Capa do DVD do filme

Há ainda as personagens Batou e Togusa, colegas de Kusanagi, cada um com caraterísticas únicas e que criam cenas de diálogo espantoso com a Major.

Passando para a animação, é muito fácil considerar este filme um dos animes com a melhor animação não só dos anos 90 mas de todos os tempos. O traço é bem feito apesar de por vezes se notarem um ou dois erros no desenho mas a animação é fluída e as cenas de ação são muito boas. Considerando que está quase a fazer 20 anos, este anime não podia estar menos datado.
Na música, Ghost in the Shell tem algumas boas faixas bastante apelativas que condizem com as cenas em que são utilizadas. Por vezes há a falha de música e normalmente isto é usado numa altura apropriada e, apesar de não gostar desta técnica, admito que tem o seu valor.

Pessoalmente adorei este filme e achei que é uma das melhores obras de ficção científica que já vi/li. As personagens são bastante bem construídas e a história é contada de uma maneira em que não se foca demasiado no combate nem demasiado na história filosófica e complexa que existe por detrás do filme. Altamente recomendado.

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