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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Cosplay - Jimmy Neutron e Goddard

O cosplay de hoje traz duas figuras marcantes da minha infância, Jimmy Neutron e o seu cão robótico Goddard. Estas personagens pertencem à franquia Jimmy Neutron da Nickelodeon, que na minha infância muito vi. Era uma série da Nickelodeon bastante simples mas tinha uma inclinação para a ciência bastante apelativa. Em pequeno, vi muitos episódios da série de animação.


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Cosplay - Qui-Gon Jinn (Star Wars)

O cosplay que trago hoje e de Qui-Gon Jinn, uma das mais adoradas personagens das prequelas de Star Wars. Para além de ter sido muito adorado no primeiro filme desta recente trilogia, a sua história foi explorada em múltiplas bandas desenhadas e romances do Universo Expandido.


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Cosplay - Chihiro (A Viagem de Chihiro)

Hoje trago o cosplay de Chihiro Ogino, a personagem principal do filme de fantasia anime A Viagem de Chihiro, um dos melhores filmes do lendário Hayao Miyazaki. O filme foi lançado pelo Estúdio Ghibli e é um dos filmes de anime mais populares e bem-aceites mundialmente.
A cosplayer, infelizmente é desconhecida.


domingo, 27 de setembro de 2015

Notícias - Poster de Arrepios: O Filme

Os anos 90 tiveram diversas obras nos mais diferentes meios: na televisão, Buffy, a Caçadora de Vampiros, a sitcom revolucionária Friends e a série de animação dos X-Men conquistaram a audiência e a crítica; no cinema, Quentin Tarantino, Bryan Singer e os Irmãos Coen mostravam todo o seu talento enquanto mestres como Spielberg e Scorsese tinham novos sucessos; e na literatura, sagas como Harry Potter conquistaram os leitores nos primeiros capítulos e a série de livros de terror para crianças, Arrepios, horrorizava todo o mundo.
E agora, 23 anos depois do lançamento do primeiro livro desta última saga, o filme inspirado nestes míticos livros vai sair. Com Jack Black no papel principal, como o prórpio escritor da série R. L. Stine e as jovens estrelas Dylan Minnette e Odeya Rush, este filme de Rob Letterman vai trazer os monstros dos livros para a vida real, quando são libertos por uma das personagens dos livros que o fantasiado Stine escreveu. Letterman já participou em filmes com Black como O Gangue dos Tubarões ou As Viagens de Gulliver e traz-nos agora esta fábula feita não só para uma nova geração de leitores desta saga, como para os fãs que nos anos 90 estremeceram de medo com os livros.
Foi hoje revelado mais um poster deste filme que sai já no próximo mês. O filme terá cenas live-action mas os monstros serão animados em 3-D por computador.


sábado, 26 de setembro de 2015

Figura de Wookie #1 - Um Pouquinho de Nostalgia (Para Começar)

Por muito que aprecie obras de entretenimento que nasceram antes de mim, especialmente dos anos 60 a 80 e muito especialmente dos anos 90, há um fascínio qualquer que tenho com séries ou filmes já deste século, seja por ter visto na infância, seja por apenas ter uma pequena ideia da obra em questão e nunca mais ter ouvido sequer o nome dela. Acho que isso aconteceu a todos... Bem, com essa ideia de tantas boas séries ou filmes que vi na minha infância, decidi fazer esta rubrica. Nela, vou apresentar as histórias que marcaram a minha infância, seja por passarem nas míticas manhãs de fim-de-semana da SIC, seja por ter acompanhado a série num canal de televisão num horário normal. E quero também incluir séries e filmes (muitas vezes serão séries, já que sempre foi um meio que me marcou mais do que o cinema (também gosto muito da sétima arte mas as séries sempre foram alo mais pessoal para mim)) que eu possa ter visto apenas em dvd que tenham saído anos antes de eu acordar às 7 da manhã ao sábado para ver o mais recente episódio de Yu Gi Oh.
Fica então assim delimitadas as "regras" para esta rubrica. E sim, há uns meses tentei fazer algo semelhante mas focado apenas nas séries da Nickelodeon. Mas ao contrário dessa, esta rubrica terá textos maiores, mais profissionais mas sem perder a vertente pessoal que me motivou a escrever este episódio 0. Só mais uma coisa: quando falar de séries, por vezes posso ter revisto recentemente algum episódio mas noutras vezes posso simplesmente escrever sobre uma série que não vejo há anos.
Para o nome, tenho de admitir que tive de fazer escolhas difíceis. Acabei por escolher este, Figura de Wookie porque tem uma das melhores espécies alienígenas de sempre de uma das melhores sagas de ficção científica de sempre, A Guerra das Estrelas. Não sei porquê mas achei que era um bom título e já que A Guerra das Estrelas foi uma das coisas que mais me marcou na infância, achei apropriado.
Quero só dedicar umas linhas para mencionar a periodicidade destes posts: não está nada decidido mas gostaria que saíssem três ou quatro a cada mês, mais ou menos, sem nenhum dia fixo. Vou tentar fazer ao sábado, mas sei que muitas vezes vai sair antes ou depois desse dia. Desculpas desde já.
Bom, parece que a rubrica está criada e gostava que ficassem tão ansiosos pelo primeiro episódio quanto eu. Vai ser uma coisa realmente pessoal mas tenho a certeza que muitos leitores também se identificarão com alguns dos assuntos que irei abordar. Até ao primeiro (verdadeiro) episódio.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Capa: Avengers (Vol. 3) #38 de Alan Davis

Trago a capa do número 38 de Avengers Vol. 3. A capa é bastante bonita, mostrando os membros da equipa da altura, que coincidem com bastantes membros bastante importantes na história dos Vingadores. Desde Homem de Ferro e Visão até ao 3-D Man, membros desta fabulosa equipa estão sempre presentes. A capa é de Alan Davis, grande desenhador da editora que mais tarde participou em séries como Uncanny X-Men e fez uma das histórias incluídas em X-Men: Caixa Fantasma, um dos livros mais recentes da coleção que atualmente é publicada em Portugal da Marvel.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Cosplay - Naruto (Versão Sage)

Hoje trago o cosplay de Naruto, na sua versão Sage, uma versão mais poderosa que alcançou com a ajuda de Jiraya e que utilizou para derrotar Pain. Esta é uma das versões de Naruto mais adoradas devido ao facto de ser usada durante um dos melhores arcos do anime.


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Cosplay - Vampira ou Rogue

Eu sei que tenho publicado muito cosplay mas prometo que agora todas as críticas e outros tipos de mensagens irão voltar...
Mesmo assim, hoje, trago o cosplay de Vampira, inspirado no visual da personagem da série X-Men de 1992, uma série que ainda hoje é um dos melhores desenhos animados de sempre.


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Cosplay - Jojo (Joseph Joestar)

Hoje trago o cosplay de Joseph Joestar, conhecido como Jojo de Jojo's Bizarre Adventure Part II: Battle Tendency, a segunda manga da saga de mesmo nome que inspirou uma série em 2012 que reúne as duas primeiras partes que tanto eu, como o meu irmão estamos a ver.
O cosplay é de Moksutin e é um gender bender, o que significa que é uma rapariga a fazer cosplay de uma personagem feminina (neste caso pois também pode acontecer ao contrário).


JoJo's Bizarre Adventure: Joseph Joestar 4 by Moksutin

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Capas - Action Comics Vol. 2 #1 - Variante nº 2

A capa de hoje é de Action Comics Vol. 2 #1, o primeiro número do relançamento desta série de bandas desenhadas que teve uma contagem contínua de 1938 até 2011, ano em que saiu esta revista, ao relançá-la sob a linha editorial Os Novos 52, uma reformulação do Universo DC, criado para atrair leitores novos que podem não estar dispostos a ler toda a grande história dos heróis deste universo.
A capa que escolhi é a variante número dois desenhada por Jim Lee, Scott Williams e Alex Sinclair. A capa original é de Rags Morales e Brad Anderson enquanto que a primeira variant é apenas de Morales.
A capa mostra o Super-Homem numa pose defensiva logo após derrotar um robô alienígena.



domingo, 20 de setembro de 2015

Cosplay - Amy e Sheldon d'A Teoria do Big Bang

O cosplay de hoje é de um dos casais mais adorados da sitcom geek A Teoria do Big Bang. Composto por Amy e Sheldon, este casal é adorado pelos fãs e foi batizado Shamy pela personagem Penny, a vizinha de Sheldon e melhor amiga de Amy.
Os cosplayers são desconhecidos mas captam a essência das personagens com as roupas de Amy e a camisola com referências nerds de Sheldon.


sábado, 19 de setembro de 2015

Capas - Fight Club 2 #1 (Clube de Combate 2 #1)

Partilho hoje convosco uma das grandes capas de banda desenhada deste ano, a do primeiro número de Fight Club 2, a banda desenhada de Chuck Palahniuk, o autor do livro que deu origem ao filme Clube de Combate de David Fincher, que se tornou um verdadeiro marco no cinema. A arte interior é de Cameron Stewart mas a capa, assim como as capas das restantes nove edições desta sequela ao filme e livro, são da autoria de David Mack, autor de banda desenhada conhecido pelo seu trabalho em Demolidor e Alias. Desta vez tocou a Marvel pela Dark Horse Comics.
Aqui fica esta enigmática ilustração, verdadeiramente fascinante.


Cosplay - Os Peanuts

Hoje trago um belo cosplay de uma das tiras de banda desenhada mais marcantes de todo o sempre, Os Peanuts.
O cosplay conta com as personagens principais da série e ainda com a Rapariga Ruiva, uma personagem que não conhecia mas que descobri que servia como um interesse amoroso imaginário de Charlie Brown. Entre as personagens temos os conhecidos Snoopy e Woodstock (este último em versão de peluche), Charlie Brown e o seu amigo Linus, a rapariga má do bairro Sally, o seu interesse amoroso ao piano Schroeder, as amigas Patty Pimentinha e Marcie, a irmã de Charlie Brown, Sally e o tal interesse imaginário da personagem principal que desconhecia.


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Capas: Gárgulas #5 (Série Norte-Americana)

Hoje, trago o quinto número da série de banda desenhada inspirada na série da Disney Gárgulas, uma série dos anos 90 com um estilo negro e mais adulto que as séries normais desta produtora.
Esta série da Casa das Ideias não acompanhava as aventuras principais da série de televisão mas tentava explorar mais o seu universo. Esta série era tão fora do normal que passados apenas dois meses da estreia nas televisões, já tinha bandas desenhadas a criar novas personagens e a explorar histórias completamente diferentes das que as crianças viam no ecrã.
Uma bonita capa deste universo que conheço mal por não ter nunca visto a série. O pouco que sei foi-me passado pelos meus primos que viram este marco cultural e que me emprestaram uma figura da personagem principal do desenho animado, uma criatura roxa e imponente, com que muito brinquei mesmo sem saber sequer o nome dela.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Capas: Super-Homem: Pelo Amanhã - Volume 2

A capa que quis trazer hoje é a de Super-Homem: Pelo Amanhã - Volume 2, publicado numa das coleções de banda desenhada do Público, sendo este o quarto volume da coleção. A ilustração é bastante bonita, mostrando o Super-Homem a voar com a cidade em que vive no fundo.


domingo, 13 de setembro de 2015

As Minhas Leituras - O Regresso do Cavaleiro das Trevas

1986. Haverá maior ano na banda desenhada que este? É difícil que haja... Watchmen, Maus, Demolidor: Renascido e, claro, O Regresso do Cavaleiro das Trevas do autor Frank Miller foram lançados em 86 e marcaram para sempre este meio. Este ano começou também a Era Moderna da banda desenhada americana marcada por uma violência maior na banda desenhada e um realismo que até então não existia com muita frequência. Esta era dura até hoje mas passou por muitas diferenças ideológicas e criativas ao longo dos anos.
Mas continuando, O Regresso do Cavaleiro das Trevas foi um dos maiores marcos culturais de toda a década de 1980, não apenas na banda desenhada. Marcou toda a ficção científica distópica e praticamente deu um novo tom às bandas desenhadas de super-heróis.



A história começa com um Bruce Wayne que deixou de ser o Batman há dez anos. Agora Gotham está ainda mais podre do que estava nas histórias da cronologia normal do Batman (porque esta história passa-se num futuro de um universo alternativo deste herói). É governada por um grupo de delinquentes arruaceiros armados chamados Mutantes e a polícia da cidade é liderada pela corrupção. Até o benevolente Jim Gordon, se vai reformar e deixar para trás o cargo de Comissário. Mas entretanto, Bruce Wayne decide voltar a ser o Batman. Um Batman que promete acabar com os Mutantes. E ele vai tentar a todos os custos. Mas contra ele está praticamente toda a imprensa. Apenas algumas pessoas, todas elas oprimidas acreditam no regresso do heróis. Muitos acham até que Batman não passou de um mito. Mas agora ajudado por uma nova jovem Robin, que acredita mais nos seus ideais do que em qualquer outra coisa, Batman vai retomar o controlo de Gotham e até lutar contra dois dos seus maiores inimigos de outrora: Joker e Duas-Caras que graças ao psiquiatra Bartholomew Wolper recuperaram a sua sanidade mental. Tudo até ao Regresso de Batman.
Também há pontos menores da história que na minha opinião não foram tão bem trabalhados como Oliver Queen e a sua revolta contra o sistema ou a Crise de Mísseis que atormenta Gotham (este último ponto acaba por ter um papel-chave no último capítulo da saga mas ao longo da história é pouco explorado).

Mas além desta espetacular história, também a arte é genial nesta saga. Tudo desenhado por Frank Miller (apenas com arte-final de Klaus Janson), este desenhador consegue ter um estilo adequado a esta Gotham horrível: sujo, desbotado, caras inexpressivas, toda a gente vestida de cinzento... E faz também com que todos os movimentos sejam próprios das personagens como os Mutantes violentos ou a leve e cuidadosa Robin, Os desenhos são todos detalhados e há sempre uma sensação estranha quando alguém que leu a história olha uma das suas pranchas.


E não podia não falar da imprensa nesta história. A imprensa fictícia de vários canais de televisão que mostram as suas opiniões em relação a diferentes assuntos. O décimo aniversário do desaparecimento do Batman, a ameaça de mísseis, as diferentes opiniões sobre o regresso de Duas-Caras. Em grande parte das pranchas, há uma ou mais (normalmente mais do que quatro) vinhetas com canais de notícias com comentadores a falar sobre tudo isto. Há uma presença constante, uma presença que é muito sentida e que ajuda a progredir a história e a inserir o leitor neste universo.

Na minha opinião, esta é uma das melhores minisséries de todos os tempos. Uma das melhores sagas em banda desenhada de sempre. Começando pelo pior: há realmente uma falta de história central ao longo de toda a saga, funcionando mais como um mostruário do que é este Universo alternativo horrível. A história fica um pouco de lado e o clímax do último capítulo não é nada de espetacular, considerando que o caminho que levou a esse acontecimento é muito curto. Passando ao lado bom, o universo funciona muito bem: foi bastante bem criado e só podia ser mesmo assim, uma Gotham sem o Batman. A história, apesar do que mencionei anteriormente continua a ter aspetos muito bons, especialmente todas as menções a antigos eventos do universo de Batman. A arte é realmente uma das melhores de sempre e, como um todo, esta é uma das melhores obras de banda desenhada da década.
É cativante, emocionante, violento e simplesmente fabuloso. Mesmo que não tenham lido muitas histórias de Batman nem sejam grandes fãs de banda desenhada americana, esta é uma saga que mesmo assim aconselho. Simplesmente espetacular.

sábado, 12 de setembro de 2015

As Minhas Leituras - Poderosos Heróis Marvel Vol. 5

Desde há muito tempo que ouvi falar de Todd McFarlane e há muito tempo que senti curiosidade em relação a Tormento, esta história de Homem-Aranha.
Finalmente a Levoir proporcionou aos leitores portugueses esta obra e desde o seu anúncio que fiquei bastante contente. Depois de ler... bem, não tanto. Mas comecemos pelo princípio.
Depois de McFarlane ter feito sucesso em pequenas revistas de diferentes editoras e, mais tarde, ter assumido o papel de um dos melhores ilustradores e argumentistas da Marvel nas histórias de Hulk e Homem-Aranha, decidiu que merecia a própria revista deste último herói. Logo os editores concordaram com esta estrela jovem da editora e publicaram Spider-Man, escrita e desenhada por McFarlane. O autor, no entanto não quis fazer apenas uma outra série do Aranha e quis distanciar-se de Amazing Spider-Man, revista em que atingiu o estatuto de estrela da editora. E realmente distanciou-se. Apesar de não ser visível esta mudança neste livro, nos números seguintes de Spider-Man, McFarlane colocou o Homem-Aranha a lutar contra ladrões de rua em vez dos planos de conquista mundial de Doutor Octopus ou do Abutre.
Já neste livro, uma onda de assassinatos percorre Nova Iorque e o seu autor é um dos maiores inimigos do Trepador de Paredes, o Lagarto. Mas o Lagarto está na verdade a ser controlado por uma feiticeira que usa as mesmas magias de Kraven, o Caçador. E é Homem-Aranha que, em apenas uma noite tem de derrotar a besta que é o Lagarto e descobrir a identidade desta feiticeira.
Esta é basicamente a história mas a coisa que realmente inovou foi a arte. McFarlane tentou usar quadrículas verticais, técnica que normalmente é do meu desagrado e que aqui acabou também por ser. E talvez por causa do pequeno período de tempo que o argumentista e artista tinha para fazer cada capítulo, as caras das personagens ficaram muito cartonizadas. Nas cenas de combate, tudo isto pouco importa mas nos momentos de Mary Jane, nos quais ela se preocupa com Peter (e, vou admitir, a minha parte preferida da história) é notável esta falta de cuidado. Estas sagas em que o argumentista é também o artista deveriam sair apenas de dois em dois meses, como O Regresso do Cavaleiro das Trevas mas já que esta era para ser uma série contínua, todo o processo teve de ser apressado.
Mas Todd McFarlane consegue realmente fazer boas cenas de ação e se tivesse tido mais tempo, podia ter feito uma das séries com melhor arte de sempre.
Pessoalmente, gostei do livro. Não era o que esperava. Mas com as cenas de ação e o detalhe dado ao Homem-Aranha e a Mary Jane a um nível psicológico, consegui aprender a gostar. Esperava uma mudança. Acabei por ter de ser eu a mudar os meus parâmetros e aprender a gostar deste livro. Se calhar eram esses os planos do autor.
É sem dúvida uma das melhores histórias do Homem-Aranha nessa época negra para a personagem que foram os anos 90. O primeiro número de Spider-Man e primeiro capítulo da história foi a banda desenhada mais vendida de sempre (soprada pouco depois pelo primeiro número de X-Men de Chris Claremont e Jim Lee). Mas sobretudo esta é ainda hoje uma das histórias de banda desenhada mais controversas de sempre. Muitos acham excelente. Muitos acham que é realmente horrível. Eu estou mais ou menos no meio. Sim, a história de Homem-Aranha não é nada de espetacular e o desenho, na maior parte das vezes tem muitas falhas. Mas continua a ser interessante e, sem esta história, Todd McFarlane podia nem sequer ter criado Spawn e formado a Image Comics. Não importa se gostem ou não: esta história marcou a banda desenhada. Só por isso é leitura obrigatória.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

As Minhas Leituras - Poderosos Heróis Marvel Vol. 4

Quando as pessoas pensam na Viúva Negra veem duas coisas, principalmente: 1. uma membro valiosa dos Vingadores; 2. uma personagem secundária, nas histórias do Capitão América ou do Wolverine ou de outros heróis. Pois este livro vem mostrar exatamente o contrário. Esta personagem não é só bastante importante como também tem uma fiel seguidora, esta mais nova e sempre com resultados piores do que a Viúva Negra original (Natasha Romanova).
Este livro inclui duas histórias, uma centrada em Yelena (a mais recente espia) e outra que se centra na rivalidade entre as duas usuárias deste "manto".

Na primeira história, Yelena vai investigar a morte do seu mentor, o Tenente-Coronel Starkovsky ao seu local da morte, um clube noturno bastante estranho que este oficial de alta patente frequentava. No clube, o fetiche que lhe era proporcionado era uma atriz vestida exatamente como Yelena. Só que esta atriz ficou obcecada com os desejos do seu cliente e conseguiu atingir uma mentalidade parecida com a de Yelena. Tudo isto torna-se bastante negro quando esta atriz pensa realmente que é Yelena e começa a assumir o seu papel. A história é de um dos melhores autores de banda desenhada da década passada Greg Rucka e conta com os desenhos de Igor Kordey. Pessoalmente, gostei da história e achei que era uma boa obra sobre a identidade. Dos desenhos, no entanto, achei que foram usadas demasiadas vinhetas por pranchas. Há uma boa técnica no que toca a luminusidade e achei que houve um bom tom de cores por toda a história.


Na segunda história, Yelena e Natasha têm uma missão em comum, ir a Rhapastão, um país fictício, buscar uma nova arma biológica. Mas Yelena decide competir com a sua ídolo, e transforma esta missão de alta importância numa prova pessoal. Gostei da história apesar de achar que as reviravoltas que acontecem várias vezes ao longo do argumento são algo desnecessárias. Foi escrita por Devin Grayson e os desenhos são de J.G. Jones. No que toca a arte esta segunda história é espetacular. Cenas emocionantes, pranchas não lineares. Fiquei a gostar deste autor que para mim era desconhecido.

Pessoalmente gostei do livro. Ambas as histórias são sólidas, memoráveis e conseguem ser boas aventuras de uma heroína que tem estado sempre em segundo plano. A edição não desaponta, continua a ser o esperado da Levoir mas tenho um problema com esta capa. Não que seja má, não. Mas tanto a primeira, como a segunda história tiveram capas excelentes. Talvez as da primeira apenas se relacionassem com o capítulo específico mas as capas da segunda são realmente fantásticas. 

Concluindo: desenhos extraordinários; argumentos bem-escritos; boa exploração de todas as personagems, com destaque para Yelena, claro; e duas das melhores minisséries dos anos em que saíram. Uma excelente obra da nona arte que poderia muito bem, dar origem a um filme do MCU, para finalmente colocarem Natasha Romanova no primeiro plano.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O Simplesmente Brilhante Jenga

Desde o início do blog que a parte do título "Brinquedos" foi desvalorizada. Apenas foram postados à volta de cinco posts relacionados com esta área e, de modo algum, quero reviver este tema tão "marginalizado". Mas de vez em quando, quero escrever um ou outro post, duma maneira informal e sem serem críticas ou algo do género.
Hoje, o brilhante e clássico Jenga da Hasbro.

Lançado na London Toy Fair de 1893, pela criadora de jogos Leslie Scott, Jenga conquistou o público por ser algo fácil de jogar e rápido, sobretudo. Não é um infindável jogo de Risk ou Monopólio e tem a vantagem de apenas depender da destreza visual e manual e de um ou dois aspetos de estratégia e precisão. Consiste na criação de uma torre feita de 18 andares de peças de madeira (54 ao todo) e na operação de se retirar uma peça de um dos andares inferiores e colocá-la no andar superior, aumentado o número de andares e diminuindo a estabilidade e o equilíbrio da torre. é jogado por dois ou mais jogadores e há apenas um perdedor, o que derruba a torre, sendo todos os outros vencedores.

O bom do jogo é, para além de diversão em grupo, a pares ou até mesmo sozinho (modo de jogo que ajuda quem quer ter uma melhor técnica em jogos competitivos) a sua simplicidade na maneira de jogar. Pode também criar-se dezenas de novos modos de jogo, cada um deles especializado numa diferente quantidade de jogadores.
Pessoalmente, este jogo é simplesmente espetacular e tenciono trazê-lo de novo em artigos sobre modos de jogo alternativos. Um jogo genial, simples e divertido e que aconselho vivamente.

domingo, 6 de setembro de 2015

Aquisições da Feira do Livro do Porto 2015

Já em novembro de 2012, escrevi eu um post sobre Joss Whedon e a sua brilhante carreira a propósito do lançamento do terceiro Motion Comic de Astonishing X-Men.
Hoje quase três anos depois deparo-me com o primeiro volume de Astonishing X-Men, na Feira do Livro do Porto, vendido pela fantástica loja de banda desenhada e produtos nerds, Mundo Fantasma. Hesitei um pouco devido ao preço (mesmo com promoção, custou 14 euros) mas decidi comprá-lo pois há muito tempo que queria este livro. Sou já um fã de Joss Whedon com os filmes d'Os Vingadores e Firefly e quero ler toda esta série de Astonishing X-Men e ver a sua série de TV, Buffy.
Esta foi a minha melhor aquisição e dentro de uma ou duas semanas (ainda tenho de ler umas quantas bandas desenhadas, primeiro) poderão ler As Minhas Leituras deste volume extraordinário. Convém só adicionar que a minha compra é a edição da BdMania já de alguns anos atrás.
Fora da banda desenhada, comprei também os dois volumes de A Rainha do Gelo, um livro de Joan D. Vinge publicado pela Europa-América na sua coleção de Ficção Científica. Este livro é inspirado num conto de fadas dinamarquês com o mesmo nome. Ganhou o Prémio Hugo para melhor romance em 1980.
Como não se trata de uma banda desenhada, provavelmente não abordarei este livro outra vez no blog. Talvez dedique uma frase ou duas num outro post quando acabar o livro.
Como é tradição da banca da Europa-América na Feira do Livro do Porto, na compra de dois livros de ficção científica desta coleção, está disponível um terceiro de graça. E a minha escolha foi A Máquina do Tempo, o primeiro livro de ficção de um dos pais da ficção científica, H. G. Wells, autor de outros grandes livros como A Guerra dos Mundos e O Homem Invisível. Pessoalmente, não havia nenhum livro num só volume que quisesse da mesma maneira como quis A Rainha de Gelo então decidi levar este porque é simplesmente um clássico.
Estas foram as minhas aquisições e aconselho uma visita a esta Feira do Livro.

sábado, 5 de setembro de 2015

ECE #16 - Pryde of the X-Men

No ECE de hoje que já deve pertencer há umas semanas atrás é sobre o episódio/especial Pryde of the X-Men, que saiu em 1989 e que deu origem à série X-Men de 1992, uma das mais populares séries de animação de todo o sempre e que marcou uma geração de crianças.
Neste episódio, Kitty Pryde (cujo nome serve para um trocadilho no título do episódio) vai até à Mansão do Professor X e junta-se aos X-Men, compostos pelo Ciclope, Colossus, Tempestade, Wolverine, Noturno e Cristal. Magneto tenta fugir de uma prisão ajudado pelos seus companheiros da Irmandade dos Mutantes.
Eu não estou a escrever isto por causa da história até porque já não vejo o episódio há mesmo muito tempo. O que é realmente o centro do episódio foi aquilo que gerou: uma das mais populares séries de televisão dos anos 90. Para além disto tudo, foi um episódio que contou com a narração do criador dos heróis, Stan Lee.
Há ainda a curiosidade de que Wolverine é interpretado por um dobrador australiano, o que deixou muitos fãs abalados mas, anos mais tarde foi um ator dessa mesma nacionalidade a dar a vida à personagem no filme X-Men de 2000, Hugh Jackman. Também curioso é o facto do orçamento deste episódio ter vindo do último episódio da série de Robocop, que a Marvel financiava. Esta decidiu que seria melhor investir num piloto para uma série de animação dos X-Men. Mas originalmente essa série seria uma que viria imediatamente o piloto e não apenas em 1992. Só que a Marvel teve problemas financeiros e deixou todas as séries que fazia na altura exceto Os Marretas Bebés, uma das séries de animação mais populares da década de 80. É também digno de nota que é a única vez numa animação em que Cristal é uma membro dos X-Men.
Pode não ter a melhor história mas foi muito importante para toda a indústria da Marvel. Sem este episódio, provavelmente não existiria X-Men de 1992 (não é certo, já que não há nenhuma relação direta confirmada). E sem X-Men de 1992, a popularidade da equipa seria muito menor, o que causaria a não-existência do filme e é impossível saber a que é que isso levaria. De extrema importância.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Cosplay - Homem de Gelo

Eu realmente gostei deste cosplay por todo o toque gelado que o Homem de Gelo deve ter estar lá. Não está só pintado nem tem apenas um fato azul. Parece mesmo que está coberto de gelo e isso é espetacular. Além disso, o casaco é um pormenor que lhe dá o ar de um dos X-Men da fase New X-Men, escrita por Grant Morrison.