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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Lista de Títulos da Coleção Super-Heróis DC

Foram finalmente revelados todos os 15 títulos da próxima coleção da Levoir e do Público, Super-heróis DC. A coleção estará disponível semanalmente a partir de 4 de fevereiro, dia a seguir aos meus anos. Não vou escrever já sobre os livros mas a mim parece-me uma excelente coleção com títulos fantásticos, bastante recentes, na sua maioria, introduzindo pela primeira vez Os Novos 52, o reboot que o Universo DC levou há alguns anos, em português de Portugal. Vai ser, sem dúvida, coleção obrigatória e repleta de títulos que moldaram a DC. Podem ver a lista completa de títulos no facebook oficial da Levoir, com a imagem composta pelas lombadas dos volumes todos e as capas dos livros também disponíveis.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Análise ao Trailer de Suicide Squad

Saiu esta semana o trailer de Suicide Squad, um dos próximos filmes da DC Comics a sair, tendo estreia prevista para agosto deste ano.
O filme é inspirado na equipa de mesmo nome das bandas desenhadas. Já tínhamos visto imagens deste filme na Comic-Con, num trailer que mostrava as principais personagens. Mas o que vimos neste trailer muda toda a nossa percepção. No First Look sabíamos quem eras as personagens e parecia ter um tom negro enquanto que neste, vemos que o filme vai ser uma experiência sobretudo divertida. 
Se ainda não viram o trailer, aconselho-vos a ver, está aqui neste mesmo post. Vejam e depois continuem a ler. Continuando, o trailer é todo ele acompanhado de Bohemian Rhapsody, um dos temas mais icónicos dos Queen e uma música que condiz com o filme perfeitamente. Mas pelos dois trailers, penso que o filme vai ter demasiadas personagens e muito pouco tempo para as desenvolver. Isto é a minha opinião, não esquecendo, opinião de uma pessoa que conhece mal esta equipa. Vemos ao longo do trailer, o porquê da formação desta equipa e também as personagens mais importantes: Harley Quinn, interpretada por Margot Robbie que me rendeu completamente ao filme (acho que a Harley Quinn dela é fantástica), Deadshot, o vilão do Batman, aqui com o rosto de Will Smith e claro, Jared Leto como Joker (entre muitos, muitos outros). Parece-me um cast bastante competente. O nome que menos me atraiu nos dois trailers foi o de Leto: é um bom ator, mas parece-me ligeiramente convencido e o seu Joker é uma visão diferente mas que não me captou. Desde 1989, todos os Joker do cinema e da TV tentavam imitar Jack Nicholson até Heath Ledger nos mostrar uma excelente versão deste vilão em 2008, n' O Cavaleiro das Trevas. E depois de Ledger, Leto tentou dar o mesmo estilo revolucionário mas ficou muito longe do original e pouco apelativo. Não gosto portanto, desta versão do Joker mas com uma Harley Quinn tão perfeita, esse pormenor não vai diminuir a minha diversão ao ver o filme. Há também rumores de que o Joker não vai ser um membro da equipa, o que faz total sentido visto que no trailer este nunca é visto na prisão com os outros membros. Teremos que esperar.
Este é, sem dúvida, um dos melhores trailers que eu vi nos últimos meses e parece-me que o filme vai ser também bastante bom. Aconselho-vos a ver o trailer e fica já prometida uma antevisão ao filme para daqui a uns meses.


sábado, 16 de janeiro de 2016

As Minhas Leituras - Poderosos Heróis Marvel Volume 6 - Justiceiro: A Ressurreição de Ma Gnucci

Quero voltar já a realizar As Minhas Leituras, a minha rubrica de críticas a banda desenhada que tem andado parada nos últimos tempos. Felizmente, tenho muitos livros e revistas a analisar e quero fazê-lo em breve. Hoje, Justiceiro: A Ressurreição de Ma Gnucci, o sexto volume da coleção Poderosos Heróis Marvel.
Para começar, quero só dizer que não sou o maior fã do Justiceiro do mundo. Li Diário de Guerra, uma violenta e espetacular obra, já anteriormente publicada numa outra coleção da Marvel da editora Levoir e fico-me por aí. Sem contar a sua participação noutras bandas desenhadas, em especial a sua fantástica aparição na Guerra Civil.
Pode então dizer-se que não conhecia bem a personagem. E o mesmo acontece com os autores do livro. A dupla ficou muito popular nos anos 90 com a série adulta Preacher que eu nunca li mas que tenho de dizer que sempre me fascinou.
Chegando finalmente ao volume em questão, tudo começa quando o filho rico de um antigo adversário do Justiceiro quer vingança. Ao longo da história podemos acompanhar os pensamentos desta personagem algo maníaca e racista social, sendo ele desta vez o autor do Diário de Guerra. Há ainda o tema principal da obra, ou seja, o regresso de Ma Gnucci, uma antiga chefe da máfia com quem o Justiceiro lutou no passado. Ma foi morta mas de alguma maneira voltou e está agora a começar uma guerra no submundo do crime. Claro que cabe a Frank Castle, o Justiceiro, lidar com tudo isto mas desta vez vai ter alguma ajuda: Charlie Schitti, o último membro da família Gnucci vivo, que dá informações sobre o seu tempo a trabalhar para a Ma ao Justiceiro e a Tenente Molly Von Ritchofen, que se alia ao anti-herói, apenas até matarem a chefe da máfia renascida, que esta odeia profundamente.
E nesta história multifacetada, entra ainda o ponto alto das histórias do Justiceiro: a ação. Muitas armas e referências a westerns, culminando numa excelente cena que une o quinto capítulo ao sexto, envolvendo todas as personagens centrais da história num tiroteio violento e com humor negro à mistura.
A arte é a clássica de Dillon: grande uso de figuras poligonais, deixando por vezes a sensação de profundidade mal estudada mas criando um efeito visual fantástico. Nas cenas de ação, há uma especial atenção aos detalhes, tornando-as mais próximas dos filmes que esta obra tanto homenageia.
É algo verdadeiramente fantástico. Ennis conhece a personagem e sabe o que os leitores querem: violência e humor negro, dentro dos limites de publicação da Marvel. Gostei bastante e tornou-se uma das minhas histórias preferidas com releitura obrigatória para daqui a uns anos.