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terça-feira, 30 de junho de 2015

Mês dedicado a Satoshi Kon e a Mamoru Hosoda

No próximo mês de julho vou ter algo espetacular no blog: todos os sábados e todas as terças postarei uma review relacionada com anime. Todos os sábados postarei reviews de quatro obras no realizador de anime Satoshi Kon, a partir de dia 4 e até dia 25. Serão os animes: Perfect Blue, Sennen Joyuu, Tokyo Godfathers e Paprika.
Todas as terças publicarei as reviews de quatro dos animes de Mamoru Hosoda, de dia 7 ao dia 28 sendo eles: Toki wo Kakeru Shoujo, Summer Wars, Ookami no Ame to Yuki e Bakemono no Ko.
Assim vou não só aumentar o meu conhecimento sobre anime relativamente a estes dois realizadores como também irei postar reviews para vocês, leitores.



Os dois realizadores: Mamoru Hosoda e Satoshi Kon, respetivamente.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Review - The Flash Episódios 1 e 2

Hoje trago-vos uma pequena review de uma série que comecei a ver hoje que estreou no ano passado e já tem renovada uma segunda temporada para o próximo outono, The Flash.
A série é um spin-off da já tão popular série Arrow, que já teve três temporadas e esta baseia-se no herói com o mesmo nome da série e um dos super-heróis mais importantes da DC Comics.
Pelos dois primeiros episódios posso dizer que gostei do que vi: tem um lado de série monster-of-the-week (em que cada episódio há um novo vilão para o herói derrotar), um lado de drama adolescente/familiar que me pareceu um aspeto bom se for usado na quantidade certa e traz algo refrescante à televisão: histórias pouco sérias e de puro entretenimento.
Gostei dos argumentos de ambos os episódios e só tenho dois pequenos aspetos que me incomodam um pouco: o primeiro é o de Flash ter toda uma equipa por detrás dele. Preferia que fosse um herói mais solitário mas que tivesse uma pequena ajuda de um grupo de cientistas como estes mas sem que ganhassem demasiado protagonismo. O segundo é o facto de se centrar demasiado em vilões com poderes, o que torna a situação algo improvável.
Mesmo assim é um grande programa de televisão, com enredo bastante bom e boas atuações por parte dos atores e pretendo continuar a ver a série e preparar-me para a segunda temporada.

domingo, 28 de junho de 2015

ECE #9 - O Novo Começo de Doctor Who

O ECE de hoje é dedicado a um episódio algo esquecido na longa história de Doctor Who mas que continuo a adorar por razões pessoais.
Vi há mais ou menos um ano Rose, o episódio de reboot de Doctor Who de 2005 que prometia trazer novas séries com muitos novos episódios assim como novos Doutores e companheiros. Neste episódio, quando a rapariga inglesa Rose (Billie Piper) se vê perseguida por manequins, é ajudada pelo novo Doutor (Christopher Eccleston) e com ele param estes seres estranhos.
Normalmente é lembrado por ser o episódio de partida para muitos fãs que agora acompanham a série e que acabaram por ver todos os episódios dos anteriores doutores. Eccleton e Piper estão excelentes nos seus papéis e tornam-se numa das melhores duplas de toda a série.
Apesar de muita gente achar que tem algumas falhas, eu ainda sou da opinião de que este é um episódio introdutório para a série e que serve muito bem para quem quer começar a ver esta série de ficção científica tão popular.

O Doutor e a sua companheira na primeira série, ambos introduzidos neste episódio.

sábado, 27 de junho de 2015

10 Curiosidades Sobre Fairy Tail

Já há algum tempo que ando a querer fazer esta rubrica na qual publico dez factos sobre um anime ou qualquer outro meio de entretenimento. É basicamente uma listagem de curiosidades que acho que os fãs dessa obra devem ter conhecimento. Hoje, escolhi o anime Fairy Tail, um dos shonen que me introduziu ao meio de entretenimento.

  1. Gray, uma das personagens foi vista a fumar nos primeiros capítulos da manga mas foi retirado por ser politicamente incorreto. No anime nunca apareceu uma cena dele a fazer esta atividade.
  2. A personagem principal Lucy, originalmente invocava os seres celestiais através de cartas mas o autor Hiro Mashima achou que essa ideia já tinha sido demasiado batida.
  3. O dragão maligno Acnologia é pronunciado em japonês Aku no Logia, que significa Oráculo do Mal.
  4. Os três Dragon Slayers conhecidos de Primeira Geração (Natsu, Gajeel e Wendy), estão relacionados com o número 7, o único algarismo que constitui a data de aparecimento de dragões de alguma maneira (Na de Natsu escreve-se da mesma forma que sete em japonês; G, a letra inicial de Gajeel é a sétima letra no nosso alfabeto e o nome Wendy vem do dia da semana em inglês Wednesday, uma semana de sete dias).      Os três Dragon Slayers originais.
  5. Em Rave Master, a manga anterior a Fairy Tail do mesmo autor, existiu uma personagem chamada Sieg Hart e Mashima gostava tanto dela que em Fairy Tail criou Jellal, extremamente parecido com ele.
  6. Originalmente, Levy era para ser uma simples personagem de fundo mas foi ganhando protagonismo até se tornar uma das personagens preferidas dos fãs.       Resultado de imagem para fairy Tail levyLevy
  7. O Grito de Dragão Metálico, um ataque da Gajeel, era completamente diferente na manga e no anime mas neste momento são iguais.
  8. Panther Lily é o único dos Exceed que apresenta orelhas redondas e não pontiagudas.
  9. O autor queria que a saga terminasse no arco Phantom Lord mas a manga apresentava tanto sucesso que decidiu continuar a escrever histórias.
  10. Existem bastantes referências mitológicas em Fairy Tail: o nome de uma personagem secundária é nome do Deus Nórdico do Engano, Loki e o nome de uma guilda Lamia Scale, é assim denominada devido ao nome da filha de Poséidon, deus Grego das Águas, Lamia.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Review - Ghost in the Shell

Vi hoje um dos animes considerados obrigatórios para todos os fãs deste meio de entretenimento: Ghost in the Shell.
O filme foi lançado em 1995, inspirado numa manga de 1989 a 1991 e deu origem a vários outros filmes, séries e OVA's da franquia com o mesmo nome. É hoje uma das franquias mais bem-recebidas de todos os animes e uma das maiores obras cyberpunk que o cinema nos ofereceu.

O filme passa-se num futuro em que quase todos os humanos tiveram partes do corpo substituídas por membros robóticos tornando-se ciborgues. Esta alteração no modo de vida causa também que hackers comecem a hackear as partes robóticas dos humanos como, por exemplo, ao criar memórias falsas para as pessoas. E quando um grande hacker denominado Puppetmaster decide fazer um golpe em grande escala, a polícia tenta intervir com a Major Motoko Kusanagi destacada para o prender.

Em termos de personagens, o filme tem um ponto bastante forte. Ao usar um pequeno elenco dá espaço para que a protagonista seja explorada. Esta, a Major Kusanagi (estranhamente a segunda Major num anime de 1995 com os dois nomes conhecidos a começar por M e K, a seguir à Major Misato Katsuragi de Evangelion), é uma ser robótica com idade indeterminada e que procura saber mais sobre a sua origem, esperando obter informações através do hacker Puppetmaster.

Capa do DVD do filme

Há ainda as personagens Batou e Togusa, colegas de Kusanagi, cada um com caraterísticas únicas e que criam cenas de diálogo espantoso com a Major.

Passando para a animação, é muito fácil considerar este filme um dos animes com a melhor animação não só dos anos 90 mas de todos os tempos. O traço é bem feito apesar de por vezes se notarem um ou dois erros no desenho mas a animação é fluída e as cenas de ação são muito boas. Considerando que está quase a fazer 20 anos, este anime não podia estar menos datado.
Na música, Ghost in the Shell tem algumas boas faixas bastante apelativas que condizem com as cenas em que são utilizadas. Por vezes há a falha de música e normalmente isto é usado numa altura apropriada e, apesar de não gostar desta técnica, admito que tem o seu valor.

Pessoalmente adorei este filme e achei que é uma das melhores obras de ficção científica que já vi/li. As personagens são bastante bem construídas e a história é contada de uma maneira em que não se foca demasiado no combate nem demasiado na história filosófica e complexa que existe por detrás do filme. Altamente recomendado.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

As Minhas Leituras - Batman: Asilo Arkham

Uma das melhores coisas nas histórias de super-heróis é o facto de ser um género extremamente multifacetado. Podemos ter as típicas histórias de herói contra vilão como encontramos muito frequentemente; histórias mais negras, apelando ao lado humano do heróis; ou histórias que estão mais relacionadas com géneros como ficção científica, fantasia ou terror.

A história de hoje insere-se neste grupo, Batman: Asilo Arkham. Quando há uma fuga dentro do mítico asilo começada por Joker, Batman, a pedido deste vilão, tem de entrar sozinho lá e confrontar muitos dos vilões que prendeu ao longo dos anos. Mas quando se encontra no Asilo descobre os segredos da criação deste local, quase um século antes e começa a perceber as semelhanças entre si e o criador de todo o Asilo. É menos uma história e mais uma experiência visual com a mente de Batman como protagonista.

As personagens nesta história não são muitas: Batman é muito explorado mas nunca é revelado algo que não saibamos; Joker apresenta-se um louco verdadeiramente aterrador e muito mais macabro do que era normal em 1997 e o criador do Asilo Arkham é verdadeiramente explorado, mostrando porque é que é como é. Os outros vilões não têm grandes semelhanças à exceção de Duas-Caras cuja terapia parece estar a acabar com a sua dualidade.
As personagens são meros objetos nesta história: nenhuma delas é muito profunda e são as relações com as histórias de Alice do escritor Lewis Carroll que fazem deste elenco algo significativo para todo o enredo.


Capa do volume norte-americano, numa das edições mais recentes

Os criadores são dois grandes nomes dos comics: Grant Morrison, um dos maiores nomes dos comics de super-heróis que trabalhou em séries como JLA, Batman, The Invisibles, Action Comics, Animal Man ou All-Star Superman. Sinceramente nunca fui um grande fã do seu trabalho mas também tinhha lido muito pouco. Come este volume comecei a apreciar o seu estilo e estou tentado a ler The Invisibles no futuro.
O desenhador que tem uma arte que é praticamente toda a base deste livro, uma arte que se relaciona mais com a concept art de filmes ou de jogos mas que é muito bem aplicada. As suas pranchas condizem com toda a loucura que acontece dentro do Asilo Arkham e não imagino uma história destas sem estes desenhos.

Pessoalmente gostei bastante desta história. O seu argumento está cheio de referências aos livros de Lewis Carroll. Temos semelhanças entre as personagens, perseguições a pessoas aparentemente doidas, castelos de cartas e toda um sentimento de conto de fadas distorcido que faz deste um dos melhores livros de banda desenhada já publicados até hoje.

Aconselho-vos assim, a ler esta tão maravilhosa história, este conto macabro. Para quem é fã de Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho tem aqui uma das melhores "adaptações". Altamente recomendado para fãs de thrillers, viagens à psique das personagens e histórias para ler de uma só vez, à noite, apenas como uma lanterna.
Fenomenal... assustador, mas fenomenal.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

As Minhas Leituras - Batman: O Longo Halloween

Se há paradoxo criado pelo Homem é dizer que algo é perfeito. Obviamente que por muito boa que qualquer coisa seja há uma certa falha que a tone apenas espetacular. Tomemos por exemplo O Padrinho de 1972 ainda hoje conhecido como um dos melhores filmes de sempre pelo seu enredo bem construído, realização cativante e artística e atores absolutamente brilhantes. Um filme destes (que chegou mesmo a receber 100/100 no Metacritic) é ainda lembrado como um excelente filme mas muitos críticos encontram algumas falhas como o foco demasiado grande em certos momentos do filme deixando muitos acontecimentos importantes de lado mas quase toda a gente admite que é um dos melhores filmes já feitos. E porquê? Porque sabem que serão muito poucos os filmes a chegar à altura desta obra. A sua sequela (O Padrinho - Parte II), Os Condenados de Shawshank, Pulp Fiction ou O Cavaleiro das Trevas chegaram bastante perto mas este continua a ser considerado o melhor filme de sempre. E é perfeito? Obviamente que não. Mas a perfeição nunca será atingida, seja no cinema, seja em qualquer outra área.

E os livros de hoje são exatamente isso: extremamente próximos da perfeição. É esta obra o espetacular O Longo Halloween, considerada uma das melhores minisséries dos anos 90 e uma das melhores histórias com Batman no principal papel. Foi desenvolvida pela conhecida dupla Jeph Loeb/Tim Sale, também autores das minisséries das "Cores" para os heróis da Marvel e da coletânea de one-shots, Batman: Haunted Knight. Sem fazerem parte da dupla, Loeb distinguiu-se ao escrever grandes histórias na revista Superman/Batman e Sale na história Superman Confidential.

Capa de uma das edições mais conhecidas

Passando para "O Longo Halloween": a história passa-se pouco depois de Ano Um, já analisada aqui no blog quando Gotham City se vê mergulhada numa onda de assassinatos contra as duas principais famílias ligadas à Máfia da cidade, a de Maroni e a de Falcone, todos realizados nos dias de feriados. O assassino desconhecido foi denominado Feriado devido a esta sua idiossincrasia. Batman, o Comissário Gordon e Harvey Dent tentam que este assassino seja apanhado antes do feriado seguinte para não haver mais mortes. Com eles, muitos vilões procuram também este Feriado pois todos são de alguma maneira bloqueados por esta maré de crimes. Rebenta também uma guerra de famílias entre os dois chefes afetados e o stress é muito em Batman e nos seus dois companheiros de métodos diferentes. Gera-se assim uma longa história de crime cheia de tensão, cenas excelentes e um grande mistério em volta da identidade do assassino.

Em termos de personagens, estes livros brilham. Batman apresenta-se um heróis musculado e com um pormenor muito do meu agrado: capa longa. Mas face a toda a situação em que Gotham se encontra, o seu aspeto de herói musculado é exatamente o oposto da sua mente, acelarada e pressionada pelo destino da vítima deste assassino seguinte. Com as histórias paralelas como a perseguição ao Joker ou um romance com a Mulher-Gato, Batman ganha uma densidade exclusiva desta história, fazendo dele uma das minhas personagens fictícias preferidas de sempre.
Harvey Dent surge nestes livros como um homem determinado a apanhar o Feriado mas sempre com um lado humano muito importante para tentar fugir ao herói que Batman é. Tem um objetivo e, apesar de querer mais do que qualquer outro que Maroni e Falcone se destruam, tem de fazer tudo para que este assassino seja apanhado.
Como ponto médio entre estas duas personagens está Jim Gordon, também determinado a apanhar o Feriado com a ajuda do detetive e do Procurador. Como Batman, está a trabalhar o máximo que pode para que o Feriado seja parado e como Dent, odeia esta missão por ter de proteger dois dos maiores criminosos da cidade que jurou proteger. Tem ainda o aspeto bastante interessante e indispensável à narrativa: o lado familiar e de por a sua mulher e filha à frente do trabalho e de toda a cidade, algo que Dent também fez, apenas não na mesma magnitude.
Sinceramente, só as personagens principais estão mais bem exploradas nesta minissérie do que na maioria das histórias em banda desenhada. Isto sem contar com o grande conjunto de personagens secundárias como os dois chefes do crime organizado da cidade; o louco vilão Calendário; o tenebroso Solomon Grundy e a apaixonada Mulher-Gato, que desempenha um papel central em vários capítulos.

Capa do primeiro volume na edição porutguesa

Em termos de arte, esta obra tem o traço típico de Tim Sale. Há uma grande utilização de técnicas como o contraste de cores e o uso da sombra é usado de uma maneira esplêndida. Cerca de metade das pranchas podem ser utilizadas como quadros devido ao detalhe e nível de visão por parte do artista. Facilmente um dos melhores artistas de banda desenhada que já vi até hoje e uma das melhores combinações história-desenho da nona arte. Felizmente a dupla tem uma grande bibilioteca de obras espetaculares e umas quantas incluem o Batman.

Pessoalmente, esta é a obra mais próxima da perfeição que já li até hoje e passou a ser a minha banda desenhada preferida de sempre. Por que é que não chega à perfeição: pela mesma razão do prefácio: a perfeição é impossível de alcançar. Mas se fosse possível, viria numa forma um pouco melhorada de "O Longo Halloween". Até se relaciona com O Padrinho em termos de temas e nas várias referências como a cena inicial ser um casamento, é muito usado o brilho através das persianas e a frase inicial da banda desenhada é baseada numa das falas desse filme: "Eu acredito em Gotham", substituindo na frase original a palavra América pela cidade defendida por Batman.
Não consigo deixar de vos recomendar esta tão maravilhosa saga. Um dos meus realizadores preferidos de sempre, Christopher Nolan disse: "O Longo Halloween é muito mais que uma banda desenhada. É uma tragédia épica." Por muito que concorde, tenho de acrescentar o seguinte: O Longo Halloween é muito mais que uma tragédia épica. É uma obra tão bem concebida, tão bem explorada, tão bem escrita e tão bem desenhada que é impossível não ser uma das grandes histórias dos anos 90.

domingo, 21 de junho de 2015

ECE #8 - O Controverso Final de Evangelion

A cena de hoje é simples: o final de Evangelion.
Poucas cenas foram aquelas que dividiram completamente os fãs de uma série e que deixaram uns a odiá-la e outros simplesmente a desligar as suas televisões.
Nesta cena (spoilers), a personagem principal do anime, Shinji Ikari é congratulado por todas as personagens a quem decidiram dar um nome durante a série por ter descoberto o sentido da sua vida.
Controverso, filosófico e considerado estúpido por muitos, este é o final de um anime que serve para medir quão mau é na verdade um final. Felizmente foi apagado com um final bem melhor num filme que estreou pouco depois.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

ECE #7 - Homenagem a Sir Christopher Lee

Na passada semana, foi revelado o infeliz falecimento do ator britânico Sir Christopher Lee, responsável por vários papéis marcantes em vários filmes ao longo de várias décadas.
No ECE desta semana, proponho uma homenagem ao brilhante ator com três cenas deste nos seus melhores papéis. Não vi tantos filmes com o ator e então as cenas escolhidas não serão dos seus melhores mas dos seus mais conhecidos papéis.
O primeiro é o discurso da personagem por ele interpretada Saruman no universo de Tolkien adaptado para o cinema. Na cena, o Feiticeiro Branco mostra ao seu recente súbdito o grande exército de Orcs que está a preparar.

A segunda cena é com a mesma personagem, no mesmo filme, O Senhor dos Anéis: As Duas Torres, e traz-nos um combate entre este feiticeiro e Gandalf, o Cinzento, interpretado por Sir Ian McKellen.
Infelizmente, a cena não se encontra no Youtube mas recomendo a visualização de todo o filme já que tem uma narrativa espetacular e personagens excelentes.

A terceira cena é de Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith, na qual Anakin e Obi-Wan lutam contra a personagem do ator aqui homenageado, Conde Dooku.

Espero que tenham gostado e que agradreçam a Christopher Lee por todos estes anos como o maravilhoso ator que foi.

sábado, 13 de junho de 2015

Review - The Prestige/O Terceiro Passo

Se há realizador que me tem cativado nos últimos tempos é, sem dúvida, Christopher Nolan. Há qualquer coisa nos seus filmes, desde ideias inventivas a finais gloriosos que tornam a obra muito memorável.
Com The Prestige, passa-se algo diferente de outras obras de Nolan. O argumento é adaptado de um livro. Da última vez que Nolan fez algo assim, em 2002 com Insónia, o resultado não foi o melhor dos seus filmes. Mesmo a aclamada trilogia do Cavaleiro das Trevas é uma adaptação bem livre e não segue a história de nenhum arco de Batman.
E num ano em que estavam para sair outros dois filmes de mágicos, "O Ilusionista" e "Scoop", este filme tinha tudo para não correr bem. Felizmente estávamos todos errados.

A história do filme é algo complexa. Dois mágicos, Alfred Barden (Christian Bale) e Robert Angier (High Jackman) dois rivais que trabalhavam com o mesmo engenheiro de ilusões sofrem um acontecimento que torna as suas vidas terríveis. Barden, em palco, dá um nó à sua assistente e mulher de Angier demasiado difícil de desapertar e, quando esta é posta num tanque com água não consegue soltar-se e acaba por morrer. Isto leva à falência da companhia onde ambos trabalham e uma mudança completa nas suas vidas. Os dois, encontrado novos locais para expor as suas ilusões vão aumentando o ódio de um pelo outro. E tanto as personagens como os espectadores sabem onde vai esta rivalidade terminar: na morte de um dos ilusionistas.


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Poster do filme

Como veem a história é impressionante. Ao longo do filme acontecem cada vez mais e mais coisas que, infelizmente, não posso mencionar sem fazer spoiler e, através de cenas bastantes curtas, faz-se uma bela e emocionante história que supera os anos.

Mas o filme não é só o argumento. São as interpretações dos atores como os já referidos Jackman e Bale, assim como os atores secundários Michael Douglas, Scarlett Johanson ou o mítico artista musical dos anos 70 e 80 David Bowie que fazem deste um filme como qualquer outro.

Pensando bem, este filme foi mal julgado aquando a sua produção. Felizmente recebeu algum sucesso comercial e crítico e deixou as pessoas ainda mais esperançosas para com o filme de Nolan do ano seguinte, "O Cavaleiro das Trevas".


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Os dois protagonistas do filme

Já o livro de Christopher Priest tinha ganho diversos prémios e muitos dos seus fãs dizem que esta é a adaptação merecedora de todo o sucesso.

Aconselho-vos a ver esta maravilhosa obra. É uma história sobre o comprometimento para com a paixão de cada um e sobre as grandes rivalidades de uma vida. Tudo isto num thriller de mistério e com personagens sólidas e temos um dos melhores filmes de um dos melhores realizadores da atualidade.

terça-feira, 9 de junho de 2015

ECE #6 - Korra e Mako Contra Chi Blockers

Eu sei que o ECE já devia ter saído domingo mas não tenho tido nem tempo nem criatividade para escrever um novo episódio então acabou por se arrastar até sair agora. Desculpem-me pelo atraso.
A partir de agora, em todos os episódios terminados em 6, encontrarão um post sobre alguns dos meus combates preferidos na televisão ou no cinema.
O combate de hoje foi escolhido em preparação de um futuro post com os meus episódios preferidos de Legend of Korra, a sequela de Avatar: O Último Airbender, que já recebeu um post parecido.
O combate escolhido foi o de Korra e Mako contra os Chi Blockers, uns lutadores que conseguem retirar os poderes por meros instantes aos benders, ou controladores de elementos.
No combate (retirado do terceiro episódio da série, The Revelation), Korra e Mako tentam apanhar estes apoiantes da revolução de Amon ao perseguirem-nos em cima de Naga, a companheira animal de Korra.
Pela primeira vez na série temos uma história mais negra, uma animação excelente em combates e um vislumbre do poder dos inimigos da primeira temporada.

As Minhas Leituras - Batman: Ano Um

Uma das minhas sagas preferidas de banda desenhada é Demolidor: Renascido. Tem aspetos trágicos que nunca pensei que pudessem ser incluídos numa história de super-heróis mas sem nunca esquecer o seu herói e os combates e típicos coadjuvantes de uma história da Marvel "normal". Devido a isto, esperava que Batman: Ano Um, uma banda desenhada do mesmo par de autores, Frank Miller e David Mazzucchelli, fosse também uma excelente obra, capaz de me mostrar aquilo de que uma boa prequela é capaz. Quase que acertei.

Capa de uma das edições

Batman: Ano Um centra-se em três histórias: duas principais e uma secundária que considero também importante.
Numa, Jim Gordon chega a Gotham e começa como detetive a descobrir toda a corrupção que existe dentro da polícia. Os seus métodos são os normais de um polícia em qualquer outra cidade paa além de Gotham. Gordon cria algumas rivalidades com colegas que acham os seus métodos demasiado honestos ou com pessoas por detrás de toda a corrupção. Alguns destes tentam mesmo "tirá-lo do caminho" mas Gordon reage utilizando os métodos que fazem parte de um verdadeiro polícia de Gotham.
Gordon envolve-se também com a colega detetive Sarah Essen que pensa que este novo criminoso (aos olhos da polícia) Batman é na verdade Bruce Wayne. Apesar de tudo, Jim Gordon acaba por confiar em Batman e decide não o tornar num dos mais procurados de Gotham.

Noutra história, Bruce Wayne regressa a Gotham depois de anos de treino a prepará-lo para uma e uma só missão: livrar a cidade de crime. Wayne procura assim tornar-se num herói mascarado e decide usar um fato que lembre um morcego para diminuir o tempo de reação dos criminosos que atacar. Assim nasce Batman. Começa a diminuir o crime mas levanta demasiado a sua fasquia pessoal, atacar Falcone, o grande chefe da máfia da cidade. Mesmo assim, Gordon confia neste homem mascarado e Batman ganha também um dos seus aliados mais importantes, Harvey Dent, o Procurador de Gotham.

Bruce Wayne a ponderar usar um fato de Morcego

A terceira história é a de Selina Kyle, a Mulher-Gato que começa a acreditar tanto na força de Batman como na de Jim Gordon e tenta também ajudar a livrar a cidade de crime. Mesmo assim os seus ideais são diferentes e pretende apenas safar-se a si própria do que a toda a cidade.

Basicamente a história é espetacular. Charles Darwin disse uma vez que "O Homem, com suas nobres qualidades, ainda carrega no corpo a marca indelével da sua origem modesta". Apesar desta citação se referir à evolução, é fácil relacionar com a obra. Personagens exploradas em tantas obras ao longo de tantos anos precisavam de uma origem que não as introduzisse como grandes heróis. Primeiro vem a origem, depois vem o heroísmo. E Frank Miller explorou isso de uma das melhores maneira possíveis.

Quanto aos desenhos, a arte de Mazzucchelli é diferente da da obra de Demolidor. O traço não é tão certo e as ações das personagens parece menos humano o que até pode ser interpretado como uma metáfora para com a falta de humanidade da população de Gotham. O desenho centra-se também demasiado no pormenor deixando o grande plano menos "rico" em conteúdo.
Para além de tudo isto, tem de se elogiar o diálogo e pensamentos de personagens escritos de maneira espetacular.


Capa da última edição do volume

Apesar de ter tentado evitar fazer demasiado isto, não consegui acabar esta análise sem comprar com a obra já referida dos mesmos autores, Demolidor: Renascido. A história da Marvel aproxima-se mais de um romance tendo pequenas cenas com muitas personagens. Esta foca-se mais naqueles pequenos enredo e estabelece uma pequena ligação entre os três. A outra tem mais que ver com redenção e é mais um épico trágico do que uma história de super-heróis. Este livro tenta ter um espírito clássico da banda desenhada dos anos 80 sem se preocupar tanto com a revolução em termos de argumento. Nos desenhos nota-se muito a diferença já que a de Demolidor foca-se no realismo da história e das personagens enquanto que os desta tentam retratar a falta de humanidade que Gotham tem.

Concluindo, Miller e Mazzucchelli fizeram uma excelente história que, apesar de não estar tão boa quanto a outra obra que li da dupla, traz excelentes aspetos para as três personagens centrais e tem diálogos e cenas que mostram tudo o que a dupla consegue fazer.

sábado, 6 de junho de 2015

Review - Sideways

Por vezes somos confrontados com a influência de personalidades. Nos dias de hoje são as personalidades da Internet que conseguem dar essa influência ao fazer críticas a filmes ou a jogos de que gostam e que leva o público a ver/jogar essas obras.
Comigo foi Doug Walker, um dos meus youtubers preferidos, conhecido pela sua série da web Nostalgia Critic, na qual faz análises a vários filmes e séries de televisão da sua infância e adolescência. No seu vídeo sobre os seus filmes preferidos e noutro sobre as suas personagens preferidas refere o filme Sideways, que assisti recentemente devido à recomendação deste famoso crítico.


Miles ensina o seu amigo a apreciar vinho



Sideways trata-se de um filme sobre dois homens que, antes do casamento de um, decidem fazer a viagem das vidas deles por várias vinhas nos Estados Unidos.
Um deles, Miles (Paul Giamatti) é um escritor não-publicado, divorciado e apreciador de vinhos. Infelizmente encontra-se numa grande depressão devido ao seu divórcio e precisa da ajuda do seu amigo, companheiro de viagem e a causa da despedida de solteiro, Jack (Thomas Haden Church), um homem que pretende levar o seu amigo a não ficar deprimido.
Ao longo da viagem, ambos percebem que não se trata de uma última viagem nem de vinhos mas de se descobrirem a si próprios. Entre Jack a ser infiel para com a sua noiva e Miles a tentar esquecer o seu divórcio e o facto de ter de enfrentar a sua ex-mulher no casamento do seu amigo, o filme torna-se numa das melhore obras trazidas para  grande ecrã.


O espetacular poster do filme



Isto deve-se à subtileza das piadas, às brilhantes interpretações dos atores e sobretudo à excelente relação entre as duas personagens principais que fazem delas duas das minhas personagens preferidas de sempre.
Sinceramente, este filme é absolutamente fantástico e uma dos melhores dramas que já vi até hoje. Entra diretamente num dos meus filmes preferidos de sempre. Única precaução: veja em dias em que se esteja a sentir bem.

Curiosidade: só escrevi e postei esta análise hoje para coincidir com o aniversário do ator Paul Giamatti que faz de Miles no filme.