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domingo, 25 de maio de 2014

Review - Fulmetal Alchemist Brotherhood

Aviso de Spoiler - O texto abaixo pode conter informações que podem estragar toda a experiência que a série oferece!

Como devem saber sou um fã de anime, o dito "otaku". Ainda foi há relativamente pouco que me estreei no mundo dos animes e ainda estou a ver aqueles clássicos em vez de me aventurar nos animes menos conhecidos. E já há um bom tempo (não tenho assim muito tempo para ver anime) que ando a ver a tão falada série Fullmetal Alchemist: Brotherhood. Hoje acabei-a e decidi fazer uma review (na verdade, a maior até agora). Esta série estreou em 2009 e não é uma sequela a Fullmetal Alchemist de 2003. A série de 2003 começou inspirada no mangá mas quando o ponto da história em que o anime estava ultrapassou o ponto em que o manga estava, preferiram não usar a técnica dos fillers (episódios sem grande conotação para a história) e mudou o rumo que estava a seguir. Isso causou uma grande diferença entre o manga e o anime e a mangaka decidiu adaptar de novo a obra para anime em 2009. Assim surgiu Brotherhood muito similar ao manga mas que acabava por ter diferenças mínimas. Brotherhood (vou referir-me ao anime assim várias vezes) é o anime com uma pontuação mais alta no Myanimelist e o sétimo mais popular enquanto a série de 2003 está em 143º na lista de pontuações e em 5º na de popularidade.
O anime centra-se nos dois irmãos Edward e Alphonse Elric, dois miúdos cujo pai está ausente e a mãe morta. Depois de terem aprendido alquimia, os dois quebram o tabú e ressuscitam a mãe. Infelizmente, isto não funciona e os dois têm de pagar: Al perde o se corpo e Ed a sua perna. Para salvar o irmão, Ed oferece o seu braço e fixa a alma de Al numa armadura. Os dois são treinados e Ed, depois de uma prova entra para o Exército, passando a ser chamado Alquimista do Aço/Fullmetal Alchemist. Os dois continuam a sua viagem em busca de uma pedra filosofal, um utensílio que aumenta o poder de um alquimista e que pode devolver-lhes os corpos. Nesta viagem começam a perceber que há uma coisa chamada Pai e que quer ser o ser perfeito. Para isso retirou de si próprio os 7 pecados mortais e personifica-os tornando-os Homúnculi. Os irmãos vão, com amigos do exército tentar desmascarar este plano e derrotar os Homúnculi e o Pai para salvarem o país. Não quero dar muitos spoilers e por isso não vou contar o final épico mas pelo meio aparece Roy Mustang, o Alquimista das Chamas que almeja tornar-se Fuhrer (líder do país); Riza Hawkeye, a segunda tenente e depois, assistente de King Bradley; King Bradley, Fuhrer atual e, na verdade o Homúnculo Wrath; Alex Louis e Olivier Mira Amstrong, um famoso alquimista e a sua irmã que também almeja ser a líder do país; Scar, um assassino que acaba por pôr as diferenças e rivalidades de parte para salvar o país e muitas outras personagens épicas.
Não sei se já deu para entender mas a história é espetacular; a animação é notável com certos momentos (como a semi-verdadeira forma de Envy) que é feita em 3D com anime; a música, não só as super altamente das aberturas, como a música de fundo e os encerramentos são muito bons e, em resumo é o melhor anime que já vi. Supera Fairy Tai, supera Free!, supera Death Note e é também a melhor série que já vi. Portanto se estão à procura de um anime com 64 episódios, este é ideal e vai marcar sempre a história do anime.

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