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quinta-feira, 31 de março de 2016

Review - Batman V Super-Homem: O Despertar da Justiça

Foi um dos filmes mais esperados de sempre;  é um dos filmes mais controversos no que toca a críticas, e marcará o início de um longo e extenso universo.
Batman V Super-Homem: O Despertar da Justiça é uma das obras mais esperadas de sempre. Talvez desde 1939, ano que marcou a aparição de Batman na banda desenhada, que toda a gente esperava um encontro cinematográfico entre este e Super-Homem, criado em 1938 e que já tinha arrecadado imenso sucesso. Não que os encontros entre os dois heróis nas bandas desenhadas, em jogos ou na televisão tenham sido maus, a verdade está bem longe disso. Mas um filme inteiro dedicado a um confronto entre os dois? Isso é algo novo.
No filme, o Governo Americano começa a ponderar sobre o que fazer com o Super-Homem. Apesar de ter salvo Metrópolis no filme anterior, Homem de Aço, há uma enorme preocupação sobre se este extraterrestre é um herói ou um vilão. Entretanto Batman também se começa a interessar pelo Super-Homem, estando a trabalhar sem parar numa forma de proteger a Terra do herói.
A premissa parece interessante mas tenho algumas críticas a fazer. A primeira parte do filme tem um ritmo muito lento, fazendo o espectador desinteressar-se pelas personagens e pelo enredo. Lex Luthor é uma das poucas personagens que manteve preso ao filme quando estive a vê-lo. Estava muito ansioso por ver Jesse Eisenberg a interpretar o mítico vilão: pelo que tínhamos visto nos trailers, esta personagem ia ser um maníaco com poucas características novas e diferentes. Mas o que tivemos foi bem melhor: um Lex descontraído mas com uma história negra que se vai explorando ao longo do filme e um verdadeiro doido. Outro membro do elenco que se sobressaiu foi Gal Gadot como Mulher-Maravilha, sem dúvida a minha personagem preferida do filme todo. Não nos é atirada no início do filme. Nós vamos aprendendo a vê-la à nossa frente até que chega o momento de revelação com uma das melhores músicas da banda sonora do filme a tocar (para quem viu o filme, vocês sabem do que estou a falar). 
E chegamos a uma das questões mais sensíveis do filme: o Batman. É uma das minhas personagens preferidas de sempre e não fiquei o maior fã do Ben Affleck. Mas não foi por culpa do consagrado ator. Batman entra no filme da maneira oposta à da Mulher-Maravilha. Somos introduzidos a um Batman que supostamente devíamos conhecer mas que não conhecemos. Este Batman parece ser novo até ao momento em que dizem que tem mais de vinte anos de carreira como vigilante. Mas Affleck por si só, é um bom Batman. Mas gostava que em filmes futuros explorassem melhor a faceta Bruce Wayne, que não me agradou tanto.
No resto do elenco temos o regresso de Henry Cavill ao Homem de Aço, Amy Adams a Lois Lane, Laurence Fishburne a Perry White e Diane Lane a Martha Kent. Todos eles estão bastante bem mas sem algo de novo. Já Holly Hunter como a Senadora que trata do caso de Super-Homem é uma boa interpretação. Outro ponto algo sobrevalorizado é o de Jeremy Irons como Alfred. Não é que seja mau mas também não é nada de tão especial assim.
Na minha opinião, o filme é espetacular. Tem sido alvo de análises muito negativas e há um ou dois pontos no enredo que podiam ser modificados. Mas pensando nele como O Despertar da Justiça em vez do Batman V Super-Homem, o filme é realmente muito bom. É como um primeiro episódio muito longo de uma série que se vai estender durante anos. São introduzidas muitas personagens e em todos os casos, mal posso esperar por ver mais delas. E alguns dos grandes problemas não são do filme. Por exemplo, o mau desenvolvimento do Batman podia ter sido resolvido com um filme anterior a solo do herói. Claro que é responsabilidade do filme não a ter introduzido da maneira correta mas não é a única coisa que deve ser culpada.
Resumindo, gostei bastante do filme. Aconselho-vos a verem e pode ser que gostem como eu gostei deste início do Universo Cinematográfico da DC Comics.

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