A história passa-se à volta de Makoto Kanno, uma estudante japonesa que tem os mesmos problemas que muitos alunos: acorda, tarde, chega atrasada às aulas e não tem tempo para estudar e divertir-se com os seus amigos. Mas certo dia, Makoto encontra um pequeno objeto, semelhante a um berlinde que a leva a conseguir retroceder no tempo. Assim Makoto tem todo o tempo para se divertir do mundo e consegue apagar momentos de que não se orgulha. Mas ao longo do tempo percebe que ao alterar o fluxo temporal leva a que outros que não ela se magoem. Mesmo assim, Makoto usa o poder, apesar de ser apenas para salvar os seus amigos. Certo dia, a jovem repara que tem umas marcas no braço com uns números que vão reduzindo sempre que usa o poder. Isso significa que tem um número limitado de saltos no tempo e que precisa de os poupar.
Com Makoto estão os seus dois melhores amigos: Chiaki e Kousuke, dois amigos com quem adora jogar basebol e que tenta proteger com os seus poderes. Os dois vão-se revelando ao longo da história em momentos emocionantes, dramáticos e de romance.
Poster do filme
Em termos de arte, o filme tem uns dos melhores desenhos que já vi num anime até hoje e que mais tarde Hosoda usou nos seus outros filmes que serão analisados nas próximas semanas. A animação é leve, natural e parece realmente um filme desenhado. O melhor: tudo isto veio de 2006, o mesmo ano em que estreou o Fate/Stay Night original. É um filme da Madhouse e isso acaba por justificar a animação já que o estúdio investe bastante nos seus filmes.
Já na banda sonora, tenho algumas queixas. Para além do tema principal, que, adiciono já, é muito bom, há pouca música. O som do ambiente é muito usado mas há falta de faixas memoráveis levando a um decréscimo na qualidade do som.
Em termos pessoais, este é dos melhores filmes de anime que vi até hoje. Friso o equilíbrio dos temas e o final dramático. Sinceramente gostei desta minha primeira experiência com os filmes de Mamoru Hosoda e estou muito ansioso pelo próximo.
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