Há boas e más séries de televisão animadas inspiradas em super-heróis. Como em tudo. Temos as excelentes Spectacular Spider-Man, X-Men ou Avengers: Earth Mightiest Heroes mas também as horríveis Swamp Thing, Fantastic Four ou Spider-Woman, séries bastante más que nem tiveram muitos episódios devido a este problema. Mas se procurarem qualquer lista das melhores animações de super-heróis, facilmente encontrarão nos lugares mais próximos ao número 1 séries como a de Spawn, ou Young Justice... e claro, a única e grande, Batman: The Animated Series.
Muitos dizem que as séries de super-heróis e todo o universo de Batman, tanto na bd, como no cinema, na televisão e nos jogo só estão assim devido a esta série dos anos 90. Um fenómeno da crítica e da audiência, Batman: TAS (sigla utilizada para se referir à série, em vez de se escrever/dizer o nome completo) tinha um olhar mais negro para com o Homem-Morcego e toda a Gotham, fazendo os seus vilões mais horríveis do que o normal nas bandas desenhadas e dando uma ideia mais adulta do trabalho de um super-herói, numa maneira muito diferente dos desenhos animados de sábado de manhã que atingiram o máximo de popularidade na época em que esta série estreou. Adaptou bastantes bandas desenhadas, dando os retoques habituais da série e tornou-se num verdadeiro marco cultural que, na opinião de alguns, teve um impacto perto do de séries como Beavis and Buthead ou South Park.
O que nos é apresentado neste livro são histórias de um dos responsáveis por esta grande série Paul Dini, apoiados pelos traços de diferentes autores como Don Kramer e ainda com uma história extra de Royal McGraw. O volume é composto por histórias que têm início e fim no mesmo número, sem uma trama complexa ou alterações a todo o universo. Por vezes, Batman tem de auxiliar antigos inimigos como Hera Venenosa ou Pinguim, quando estes se encontram ameaçados por um mal maior. Noutras, vê-se envolvido numa trama à procura de um criminoso, e, numa delas é até ajudado por um dos seus antigos inimigos, o Charada.
É uma coletânea de histórias que mostram o lado original de Batman. Não se vê confrontado com um vilão que tenta atingi-lo psicologicamente ou tem de lidar com problemas da sua vida como Bruce Wayne ao ser Batman, é apenas algo mais próximo dos primeiros números da sua revista, nos anos 40. Histórias simples, com um Batman sábio e perspicaz e que vale o título de Maior Detetive do Mundo, dado-lhe por Ra's Al Ghul,
A arte é a tipica arte de uma revista comercial. Como não é um grande arco nem uma grande minissérie, tem uns desenhos bons mas sem novas técnicas. Continua a acompanhar bastante bem a história e tem um bom rol de cores, condizendo com o estilo menos adulto destes contos.
Pessoalmente gostei bastante deste volume. Por um lado torna-se menos interessante, especialmente ao ser inserido numa coleção com grandes histórias de autores como Frank Miller, Grant Morrison ou Tim Sale. Mas continua a ser bom. Quando não se tem mais nada para se fazer, ler uma destas histórias em alguns minutos a aproveitar os talentos de escrita de Dini é algo sempre agradável. Não é revolucionário, nem épico e duvido que seja um dos 10 melhores livros de banda desenhada de sempre. Mas não é suposto sê-lo. E assim sendo, é algo espetacular, um livro espetacular que para muitos deu uma esperança de que a série de Batman dos anos 90 ainda não tinha acabado, apesar de este volume se diferenciar muito, por incluir aventuras mais leves. Mesmo assim, partilha o espírito de detetive e uma história de uma das vilãs criadas na série de animação, Arlequina, que aqui co-protagoniza a última história.
Em suma é um livro muito bom mas sem nada de identificativo e se não procurarem aventuras mais infantis não têm aqui o livro. Não vão lê-lo a esperar um Ano Um mas sintam-se entusiasmado. O que Dini e os outros autores aqui fizeram é excelente. A minha nota? 75 em 100.
É uma coletânea de histórias que mostram o lado original de Batman. Não se vê confrontado com um vilão que tenta atingi-lo psicologicamente ou tem de lidar com problemas da sua vida como Bruce Wayne ao ser Batman, é apenas algo mais próximo dos primeiros números da sua revista, nos anos 40. Histórias simples, com um Batman sábio e perspicaz e que vale o título de Maior Detetive do Mundo, dado-lhe por Ra's Al Ghul,
A arte é a tipica arte de uma revista comercial. Como não é um grande arco nem uma grande minissérie, tem uns desenhos bons mas sem novas técnicas. Continua a acompanhar bastante bem a história e tem um bom rol de cores, condizendo com o estilo menos adulto destes contos.
Pessoalmente gostei bastante deste volume. Por um lado torna-se menos interessante, especialmente ao ser inserido numa coleção com grandes histórias de autores como Frank Miller, Grant Morrison ou Tim Sale. Mas continua a ser bom. Quando não se tem mais nada para se fazer, ler uma destas histórias em alguns minutos a aproveitar os talentos de escrita de Dini é algo sempre agradável. Não é revolucionário, nem épico e duvido que seja um dos 10 melhores livros de banda desenhada de sempre. Mas não é suposto sê-lo. E assim sendo, é algo espetacular, um livro espetacular que para muitos deu uma esperança de que a série de Batman dos anos 90 ainda não tinha acabado, apesar de este volume se diferenciar muito, por incluir aventuras mais leves. Mesmo assim, partilha o espírito de detetive e uma história de uma das vilãs criadas na série de animação, Arlequina, que aqui co-protagoniza a última história.
Em suma é um livro muito bom mas sem nada de identificativo e se não procurarem aventuras mais infantis não têm aqui o livro. Não vão lê-lo a esperar um Ano Um mas sintam-se entusiasmado. O que Dini e os outros autores aqui fizeram é excelente. A minha nota? 75 em 100.
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