Capa de uma das edições
Numa, Jim Gordon chega a Gotham e começa como detetive a descobrir toda a corrupção que existe dentro da polícia. Os seus métodos são os normais de um polícia em qualquer outra cidade paa além de Gotham. Gordon cria algumas rivalidades com colegas que acham os seus métodos demasiado honestos ou com pessoas por detrás de toda a corrupção. Alguns destes tentam mesmo "tirá-lo do caminho" mas Gordon reage utilizando os métodos que fazem parte de um verdadeiro polícia de Gotham.
Gordon envolve-se também com a colega detetive Sarah Essen que pensa que este novo criminoso (aos olhos da polícia) Batman é na verdade Bruce Wayne. Apesar de tudo, Jim Gordon acaba por confiar em Batman e decide não o tornar num dos mais procurados de Gotham.
Noutra história, Bruce Wayne regressa a Gotham depois de anos de treino a prepará-lo para uma e uma só missão: livrar a cidade de crime. Wayne procura assim tornar-se num herói mascarado e decide usar um fato que lembre um morcego para diminuir o tempo de reação dos criminosos que atacar. Assim nasce Batman. Começa a diminuir o crime mas levanta demasiado a sua fasquia pessoal, atacar Falcone, o grande chefe da máfia da cidade. Mesmo assim, Gordon confia neste homem mascarado e Batman ganha também um dos seus aliados mais importantes, Harvey Dent, o Procurador de Gotham.
Bruce Wayne a ponderar usar um fato de Morcego
Basicamente a história é espetacular. Charles Darwin disse uma vez que "O Homem, com suas nobres qualidades, ainda carrega no corpo a marca indelével da sua origem modesta". Apesar desta citação se referir à evolução, é fácil relacionar com a obra. Personagens exploradas em tantas obras ao longo de tantos anos precisavam de uma origem que não as introduzisse como grandes heróis. Primeiro vem a origem, depois vem o heroísmo. E Frank Miller explorou isso de uma das melhores maneira possíveis.
Quanto aos desenhos, a arte de Mazzucchelli é diferente da da obra de Demolidor. O traço não é tão certo e as ações das personagens parece menos humano o que até pode ser interpretado como uma metáfora para com a falta de humanidade da população de Gotham. O desenho centra-se também demasiado no pormenor deixando o grande plano menos "rico" em conteúdo.
Para além de tudo isto, tem de se elogiar o diálogo e pensamentos de personagens escritos de maneira espetacular.
Capa da última edição do volume
Concluindo, Miller e Mazzucchelli fizeram uma excelente história que, apesar de não estar tão boa quanto a outra obra que li da dupla, traz excelentes aspetos para as três personagens centrais e tem diálogos e cenas que mostram tudo o que a dupla consegue fazer.
Sem comentários:
Enviar um comentário