Hoje trago mais uma recapitulação nem de um anime nem de nenhuma série de TV mas de uma banda desenhada: a série X-Men que está a ser publicada em Portugal e que atingiu seis números (sendo que o sétimo sai na próxima semana).
Esta revista publica vários títulos de X-Men dos Estados Unidos e até agora publicou 15 revistas norte-americanas All-New X-men e três Uncanny X-Men. Na história, o Fera traz para o presente os 5 X-Men originais dos anos 60 (Ciclope, Fera, Anjo, Garota Marvel e Homem de Gelo) para que o Ciclope do presente (que depois de matar o Professor X se aliou a Magneto e criou os X-Men terroristas) perceba que não está a tornar o sonho de Xavier realidade mas a destruí-lo. Ao mesmo tempo, milhares de mutantes começam a surgir de repente e o Ciclope do presente forma os tais X-Men terroristas com Magneto, Emma Frost, Magia e um grupo de novos mutantes. Quando vão à escola dos verdadeiros X-Men para recrutar novos membros para a sua equipa, o Anjo do passado acaba por se juntar a eles tornando tudo mais difícil. Mas para além da equipa dos X-Men atual, da equipa do Ciclope do presente e da equipa dos anos 60, a Mística, o Dentes de Sabre e a Lady Mental estão a agir como grandes criminosos e, no último número, encontram-se com Wolverine, Kitty Pryde e os X-men dos 60 e são derrotados. Pelo meio, há também encontros com os Vingadores, a Jean Grey a aprender a usar melhor os poderes e a demonstração de Kitty que a tornou numa das minhas X-Man (X-Woman?) preferida.
Até agora gostei da história apesar de achar que está a ficar demasiado confusa mas tem viagens no tempo e eu não posso dizer que não a isso portanto estou a gostar (não é nenhuma Saga da Fénix Negra mas atinge os requisitos mínimos). Não me agrada muito é da parte artística. Em grande parte da história o desenhador é Immonen e dos desenhos dele gosto bastante. Na revista quatro, que é a única que inclui revistas dos Uncanny X-Men, os desenhos são de um desenhador de que gosto bastante, Chris Bachalo e esse é provavelmente o melhor número no que toca a arte. Infelizmente no número 3 e 6 portugueses há pequenas partes feitas por outros desenhadores sem ser Immonen. São eles David Marquez (que é razoável) e David Lafuente (de que não gosto muito). Depois de uma pesquisa vi que Lafuente não vai ser o desenhador regular da série e quem vai continuar no cargo vai ser Immonen.
Espero que tenham gostado deste post e espero que leiam as revistas pois a história é boa e a arte, apesar de pequenas baixas é boa. Além disso, a edição portuguesa merece um achego pois está cronologicamente bem organizada e o facto de conter (até agora) duas revistas diferentes sem um período certo (nunca há certezas de que irá conter números de Uncanny ou de All-New) e uma publicação destas é uma lufada de ar fresco nos fãs de comic americano.
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