Vi recentemente Elfen Lied, um anime de apenas 13 episódios cheio de sangue, combates psicológicos e uma história emocionante. É bastante conhecido e decidi que o devia ver.
Este anime passa-se à volta de Lucy uma membro da nova raça diclonius, uns seres de cabelo cor de rosa com uns braços invisíveis chamados vetores. Certo dia, esta ser sai do laboratório em que estava presa matando imensos guardas. Só que quando estava mesmo a sair, um sniper acerta-lhe na cabeça e esta cai ao mar. Acaba numa praia a ser encontrada por Kouta, um rapaz órfão que acaba de se mudar para esta cidade. Descobre que esta Lucy sofreu uma amnésia terrível e que apenas diz uma palavra: Nyu. Com em tantas outras história, esta palavra passou a ser o seu nome para este rapaz e para a sua prima.
E basicamente, toda a história se desenrola à volta dos dois primos a viverem com esta diclonius e imensas investigações do laboratório onde Lucy era estudada que acabam por afetar não só os dois humanos como também uma jovem vagabunda que vai viver com eles e uma outra diclonius.
Infelizmente, o anime sofre de um problema conhecido como o síndrome de Deus ex Machina (na verdade não mas pareceu-me apropriado). Um Deus ex Machina é uma solução para um certo problema que não a desejável mas que é usada para deixar por exemplo uma personagem viva ou para não prolongar muito a história. E este anime está cheio de casos como este. Não considero isto um spoiler mas se estão a querer mesmo ver a série sem nenhuma informação não devem ler o seguinte: Nyu consegue ter de novo a consciência de Lucy quando bate com a cabeça. E para isso usam as situações menos desejáveis como uma escorregadela ou um tropeção.
Outro aspeto que me incomodou foi o dos diclonius não serem totalmente conhecidos. Por exemplo: os vetores deles por vezes são visíveis ao olho do espectador e são como mãos. Mas estas mãos atuam como espadas e não deixam marcas de mãos. E o facto de por vezes vermos ou não estes braços também me incomoda um bocado.
Por fim, o anime é muito bom, tem personagens muito boas, um história excelente e é mesmo muito bom.
História - 3.5 em 4
Personagens - 1,75 em 2
Extras - 0.75 em 1
Valor Pessoal - 2 em 3
Nota Final - 8 em 10.
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domingo, 31 de agosto de 2014
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Review - Sparrow's Hotel
Vi hoje um pequeno anime chamado Sparrow's Hotel. São doze episódios de três minutos cada que se desenrolam num hotel repleto de situações cómicas.
Apesar de não achar tanta piada a séries de comédia em anime quanto acho a séries de comédia americanas ou britânicas, gostei e acabou por me surpreender. O meu aspeto preferido foram mesmo o pequeno rol de personagens: uma assassina sensual, uma rapariga baixa e algo tsundere, um rapaz introvertido e mais normal, um gerente com uma paixão pela irmã, um motoqueiro violento e uma espia cujo maior problema é o de pensar em voz alta. E com um grupo de personagens como este, só podemos esperar pouco mais de meia hora (o anime é mesmo muito pequeno) de muita diversão. E, não sei como, na MyAnimeList o anime tem 5.67. Como? Sim não chega aos calcanhares de Fullmetal Alchemist ou Death Note mas é um anime excelente para se ver com amigos ou para passar o tempo.
Infelizmente, tenho uma crítica: o anime saiu em 2013 mas tem uma animação de vanguarda... de 1999. Há vários momentos em que a animação parece mesmo mal feita e, sinceramente, Evangelion, que teve todos aqueles cortes no orçamento e teve uma animação com inúmeras falhas tem uma animação melhor do que esta série.
Adiante, vejam a série porque é muito pequena e podem passar um bom tempo mas não esperem nem um anime como Steins;Gate nem uma série de comédia como A Teoria do Big Bang. Para verem podem ver legalmente na Crunchyroll com legendas em português (http://www.crunchyroll.com/sparrows-hotel).
História - 3 em 4
Personagens - 2 em 2
Extras - 0,5 em 1
Valor Pessoal - 2,5 em 3
Nota Final - 8 em 10.
Apesar de não achar tanta piada a séries de comédia em anime quanto acho a séries de comédia americanas ou britânicas, gostei e acabou por me surpreender. O meu aspeto preferido foram mesmo o pequeno rol de personagens: uma assassina sensual, uma rapariga baixa e algo tsundere, um rapaz introvertido e mais normal, um gerente com uma paixão pela irmã, um motoqueiro violento e uma espia cujo maior problema é o de pensar em voz alta. E com um grupo de personagens como este, só podemos esperar pouco mais de meia hora (o anime é mesmo muito pequeno) de muita diversão. E, não sei como, na MyAnimeList o anime tem 5.67. Como? Sim não chega aos calcanhares de Fullmetal Alchemist ou Death Note mas é um anime excelente para se ver com amigos ou para passar o tempo.
Infelizmente, tenho uma crítica: o anime saiu em 2013 mas tem uma animação de vanguarda... de 1999. Há vários momentos em que a animação parece mesmo mal feita e, sinceramente, Evangelion, que teve todos aqueles cortes no orçamento e teve uma animação com inúmeras falhas tem uma animação melhor do que esta série.
Adiante, vejam a série porque é muito pequena e podem passar um bom tempo mas não esperem nem um anime como Steins;Gate nem uma série de comédia como A Teoria do Big Bang. Para verem podem ver legalmente na Crunchyroll com legendas em português (http://www.crunchyroll.com/sparrows-hotel).
História - 3 em 4
Personagens - 2 em 2
Extras - 0,5 em 1
Valor Pessoal - 2,5 em 3
Nota Final - 8 em 10.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Review - Especial de Steins;Gate
Como adorei Steins;Gate, decidi continuar a menos épica travessia das personagens com o especial que saiu depois da série (a que vou fazer uma review agora) e, noutro dia, com o filme.
Mas centrando-me apenas neste Oukoubakko no Poriomania (o nome do especial), vemos os membros principais do laboratório mais Rukka serem convidados por Feyris a irem a um torneio dela no EUA. Lá encontram Kurisu e esta começa a lembrar-se de acontecimentos de outras linhas de tempo, algo que supostamente não devia acontecer. Pelo meio temos divertidas situações com Okarin a ser preso, um encontro com a futura mãe da filha de Itaru Hashida e um prelúdio para o filme (pelo qual estou ansioso).
Eu gostei bastante destes vinte e poucos minutos com uma ficção científica bem explorada e piadas excelentes que me deram vontade de ver grandes cenas da série no YouTube.
Fica assim a recomendação deste perfeito episódio extra da série.
Steins;Gate: Oukoubakko no Poriomania - 10/10.
Mas centrando-me apenas neste Oukoubakko no Poriomania (o nome do especial), vemos os membros principais do laboratório mais Rukka serem convidados por Feyris a irem a um torneio dela no EUA. Lá encontram Kurisu e esta começa a lembrar-se de acontecimentos de outras linhas de tempo, algo que supostamente não devia acontecer. Pelo meio temos divertidas situações com Okarin a ser preso, um encontro com a futura mãe da filha de Itaru Hashida e um prelúdio para o filme (pelo qual estou ansioso).
Eu gostei bastante destes vinte e poucos minutos com uma ficção científica bem explorada e piadas excelentes que me deram vontade de ver grandes cenas da série no YouTube.
Fica assim a recomendação deste perfeito episódio extra da série.
Steins;Gate: Oukoubakko no Poriomania - 10/10.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
As Minhas Leituras - Cebolinha nº 86 (Panini)
Eu sei que já não escrevo há mais de uma semana mas foi tudo devido a umas magníficas férias mas que infelizmente, o acesso à internet foi pouco e não consegui postar nada.
Mas ignorando esta paragem, descobri que este mês chegaria a Portugal a comemoração das 500 edições do Cebolinha no Brasil e, como há muito que não lia uma história da Turma da Mônica, decidi comprar esta. E que boa decisão que tomei. Esta pequena revista (que, infelizmente, não inclui um número estendido de páginas) é uma carta de amor para os fãs de longa data das aventuras da personagem apesar de agradar tanto àqueles que só começaram há pouco tempo tanto a qualquer um que apenas procure uma boa história e não tenha nenhum conhecimento sobre este tão vasto universo. A única crítica é realmente a edição. A história está excelente e não só atinge as personagens da Turma como serve de pano de fundo para histórias do Penadinho ou do Louco. Mas não sei bem porquê, este número foi muito mal aproveitado. Eu esperava, no mínimo, ter uma revista tão grande quanto as da Mônica para comemorar estas 500 edições. Em vez disso recebemos uma história (bastante boa, até) mas que, mesmo com tantas cameos, é apenas mais uma edição.
No final, esta edição realmente mostra que os escritores se esforçaram para a comemoração deste marco na banda desenhada mas, da parte da editora, não recebemos o respeito que pensámos que iríamos receber.
Cebolinha nº 86 (Panini) - 75/100.
Mas ignorando esta paragem, descobri que este mês chegaria a Portugal a comemoração das 500 edições do Cebolinha no Brasil e, como há muito que não lia uma história da Turma da Mônica, decidi comprar esta. E que boa decisão que tomei. Esta pequena revista (que, infelizmente, não inclui um número estendido de páginas) é uma carta de amor para os fãs de longa data das aventuras da personagem apesar de agradar tanto àqueles que só começaram há pouco tempo tanto a qualquer um que apenas procure uma boa história e não tenha nenhum conhecimento sobre este tão vasto universo. A única crítica é realmente a edição. A história está excelente e não só atinge as personagens da Turma como serve de pano de fundo para histórias do Penadinho ou do Louco. Mas não sei bem porquê, este número foi muito mal aproveitado. Eu esperava, no mínimo, ter uma revista tão grande quanto as da Mônica para comemorar estas 500 edições. Em vez disso recebemos uma história (bastante boa, até) mas que, mesmo com tantas cameos, é apenas mais uma edição.
No final, esta edição realmente mostra que os escritores se esforçaram para a comemoração deste marco na banda desenhada mas, da parte da editora, não recebemos o respeito que pensámos que iríamos receber.
Cebolinha nº 86 (Panini) - 75/100.
- Falta de trato da editora que parece que tenta que esta seja apenas outra edição do Cebolinha;
- Boa história que serve também de cenário para personagens fora da habitual Turma;
- Cameos que fazem desta história uma carta de amor aos fãs que já acompanham a personagem desde as primeiras aparições, sem esquecer os fãs mais recentes.
sábado, 16 de agosto de 2014
Review - The Wil Wheaton Project Temporada 1
Acabou na passada terça-feira a série de comédia nerd, Wil Wheaton Project de que já falei há uns tempos atrás. Mas como esse post não foi uma review decidi agora dar as minhas opiniões já que já vi todos os episódios.
Wil Wheaton Project é fácil de explicar: um programa em que um nerd conhecido fala sobre assuntos nerds. Pois porque este apresentador que já entrou em Star Trek: the Next Generation, Stand By Me ou A Teoria do Big Bang está agora a comentar os mais recentes episódios de séries nerds como Game of Thrones ou True Blood, blockbusters como Transformers 4 ou o novo filme das Tartarugas Ninja, convenções como a Comic-Con ou simplesmente a fazer sketchs de comédia com atores como John Barrowman, Andy Serkis, Seth Green ou Shawn Ashmore.
Infelizmente, fica muito mais virado para a comédia do que para críticas o que não é uma coisa necessariamente má mas a comédia por vezes é um pouco infantil e estraga um pouco o clima do programa. Mesmo assim, conseguimos passar um bom bocado seja com Skeletor a ler tweets, cenas de Jojo's Bizarre Adventure ou os esforços de Wheaton para não encontrar o Pé Grande e ter um programa que esperemos que dure durante anos.
The Wil Wheaton Project Temporada 1 - 80/100.
Wil Wheaton Project é fácil de explicar: um programa em que um nerd conhecido fala sobre assuntos nerds. Pois porque este apresentador que já entrou em Star Trek: the Next Generation, Stand By Me ou A Teoria do Big Bang está agora a comentar os mais recentes episódios de séries nerds como Game of Thrones ou True Blood, blockbusters como Transformers 4 ou o novo filme das Tartarugas Ninja, convenções como a Comic-Con ou simplesmente a fazer sketchs de comédia com atores como John Barrowman, Andy Serkis, Seth Green ou Shawn Ashmore.
Infelizmente, fica muito mais virado para a comédia do que para críticas o que não é uma coisa necessariamente má mas a comédia por vezes é um pouco infantil e estraga um pouco o clima do programa. Mesmo assim, conseguimos passar um bom bocado seja com Skeletor a ler tweets, cenas de Jojo's Bizarre Adventure ou os esforços de Wheaton para não encontrar o Pé Grande e ter um programa que esperemos que dure durante anos.
The Wil Wheaton Project Temporada 1 - 80/100.
- Comédia infantil e pouco apelativa
- Notícias do mundo nerd
- Sketchs engraçados e bem construídos
- Grande número de ilustres convidados.
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Review - Anohana
Vi um outro anime nos últimos dias e este bem mais pequeno que o da minha review anterior. Foi ele Ano Hi Mita Hana no Namae wo Bokutachi wa Mada Shiranai mais conhecido como Anohana e a sua tradução livre é "Ainda não sabemos o nome da flor que vimos naquele dia". Tem 11 episódios, estreou em 2011 e foi produzido por vários estúdios diferentes.
A história começa quando Jinta Yadomi (mais conhecido como Jintan), um rapaz que não vai às aulas e passa o dia a dormir e a jogar videojogos repara que consegue ver a fantasma de uma amiga de infância que morreu em pequena. Menma (a rapariga) só consegue ser vista por ele e acha que voltou para ter o seu último desejo realizado apesar de não se lembrar qual é. Para isso, Jintan reúne os outros membros do seu grupo de amigos de infância que, depois do acidente em que Menma morreu se separaram e odeiam-se uns aos outros.
A história pode parecer simples mas está muito bem explorada e a cada tentativa fortalecemos um laço que temos com uma das personagens. E vou dar um conselho para quem se interessou pela sinopse e vai querer ver a série: não vejam demasiado rápido. A série é pequena e devem aproveitá-la. Portanto não vejam tudo num dia ou em dois e vejam apenas dois ou três episódios por dia pois no final vai saber muito melhor.
Sim, porque este anime é conhecido por ter um dos melhores finais da história do anime. E eu concordo plenamente. O último episódio é um dos melhores últimos episódios de todas as séries que já vi.
Portanto, vejam o anime mesmo que não gostem muito do género porque é realmente dos melhores animes que vi e entra no meu top 5.
História - 4 em 4.
Personagens - 2 em 2.
Extras - 1 em 1.
Valor Pessoal - 3 em 3.
Nota final - 10 em 10.
A história começa quando Jinta Yadomi (mais conhecido como Jintan), um rapaz que não vai às aulas e passa o dia a dormir e a jogar videojogos repara que consegue ver a fantasma de uma amiga de infância que morreu em pequena. Menma (a rapariga) só consegue ser vista por ele e acha que voltou para ter o seu último desejo realizado apesar de não se lembrar qual é. Para isso, Jintan reúne os outros membros do seu grupo de amigos de infância que, depois do acidente em que Menma morreu se separaram e odeiam-se uns aos outros.
A história pode parecer simples mas está muito bem explorada e a cada tentativa fortalecemos um laço que temos com uma das personagens. E vou dar um conselho para quem se interessou pela sinopse e vai querer ver a série: não vejam demasiado rápido. A série é pequena e devem aproveitá-la. Portanto não vejam tudo num dia ou em dois e vejam apenas dois ou três episódios por dia pois no final vai saber muito melhor.
Sim, porque este anime é conhecido por ter um dos melhores finais da história do anime. E eu concordo plenamente. O último episódio é um dos melhores últimos episódios de todas as séries que já vi.
Portanto, vejam o anime mesmo que não gostem muito do género porque é realmente dos melhores animes que vi e entra no meu top 5.
História - 4 em 4.
Personagens - 2 em 2.
Extras - 1 em 1.
Valor Pessoal - 3 em 3.
Nota final - 10 em 10.
- História excelente apesar de por vezes maçadora, especialmente a quem não é fã de drama
- Personagens incríveis
- 11 episódios que conseguem ser dos melhores em qualquer coisa
- Final épico que vale por toda a série.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Review - Soul Eater
Vi recentemente o anime Soul Eater. Tem 51 episódios, é inspirado no manga de Atushi Õkubo que recentemente atingiu uma década de existência e foi desenvolvido pelo estúdio Bones que também nos trouxe Fullmetal Alchemist Brotherhood.
A premissa do anime é simples: um anime shounen com o grupo das personagens principais constituído por rapazes estúpidos, miúdas certinhas e um tipo sombrio e frio admirado por todos. E apesar de ser tão adorado eu só posso dizer que não achei nada de mais. Não é um anime mau e tem uma história sólida, boa animação, uma banda sonora muito bem feita mas falta-lhe algo importante. Se formos ao fundo da questão, Soul Eater não é diferente de séries shonen que adoro como Fairy Tail. Tirando numa coisa que até é mais pessoal: não consigo ficar muito empolgado. As personagens são muito boas mas depois de uns quinze episódios fiquei cansado pois não me entusiasmava muito todas as missões. E se não fossem as personagens (mesmo com os horríveis conflitos pessoais de Soul) acho que o anime seria muito menos suportável. Apesar das piadas não serem nada do outro mundo, nunca me canso de Black Star a auto-proclamar-se o maior homem do mundo, da pequena importância de Maka relativamente ao seu pai ou, e especialmente, das piadas à volta da obsessão compulsão de Death the Kid.
É uma boa série, devem mesmo vê-la nem que vejam metade e dêem uma opinião e é tudo.
História - 2 em 4
Personagens - 2 em 2
Extras - 1 em 1
Valor pessoal - 1 em 3
Nota Final - 6 em 10.
A premissa do anime é simples: um anime shounen com o grupo das personagens principais constituído por rapazes estúpidos, miúdas certinhas e um tipo sombrio e frio admirado por todos. E apesar de ser tão adorado eu só posso dizer que não achei nada de mais. Não é um anime mau e tem uma história sólida, boa animação, uma banda sonora muito bem feita mas falta-lhe algo importante. Se formos ao fundo da questão, Soul Eater não é diferente de séries shonen que adoro como Fairy Tail. Tirando numa coisa que até é mais pessoal: não consigo ficar muito empolgado. As personagens são muito boas mas depois de uns quinze episódios fiquei cansado pois não me entusiasmava muito todas as missões. E se não fossem as personagens (mesmo com os horríveis conflitos pessoais de Soul) acho que o anime seria muito menos suportável. Apesar das piadas não serem nada do outro mundo, nunca me canso de Black Star a auto-proclamar-se o maior homem do mundo, da pequena importância de Maka relativamente ao seu pai ou, e especialmente, das piadas à volta da obsessão compulsão de Death the Kid.
É uma boa série, devem mesmo vê-la nem que vejam metade e dêem uma opinião e é tudo.
História - 2 em 4
Personagens - 2 em 2
Extras - 1 em 1
Valor pessoal - 1 em 3
Nota Final - 6 em 10.
domingo, 10 de agosto de 2014
As Minhas Leituras - Quarteto Fantástico e Vingadores - Invasão Secreta (Universo Marvel #5)
O mais recente livro da coleção Universo Marvel foi Invasão Secreta, uma saga da Marvel de 2008 que pretendia atingir grande parte das personagens do Universo. E apesar de ser uma daquelas sagas modernas consideradas mainstream, eu adorei este livro.
Primeiro estava cheio de receio pois Brian Michael Bendis é um escritor que não é conhecido pela qualidade de títulos mas pela quantidade. Mas a história é fenomenal!
E antes de começar a dizer maravilhas sobre a história, primeiro vou fazer um pequeno resumo: ao longo dos últimos meses, membros da raça Skrull têm vindo a capturar heróis e a tomar o seu lugar dando uso ao seu poder de transfiguração. Mas esta invasão tem estado a ser muito bem feita e até uma missão dos Novos Vingadores em que Elektra é morta e se descobre que é uma skrull, ninguém tinha reparado. E claro, um monte de skrulls a agir como super-heróis por todo o mundo só causa paranóia sobre os heróis que começam a pensar que são skrulls. Além disso, personagens mortas ou desaparecidas voltam como skrulls e isso ainda engana mais os heróis como quando Ronin (Clint Barton, ex-Gavião Arqueiro) vê a sua falecida esposa Mockinbird e depois descobre da maneira mais difícil que é da tal raça alienígena.
E acho que tanto a forma de contar a história e os diálogos de Bendis tanto os desenhos de Leinil Francis Yu (de que sou fã desde os seus tempos em Wolverine) transformam realmente esta história numa das mais importantes e bem recebidas sagas Marvel dos últimos anos pois a história não é assim tão original e tem sempre aquela careterística das sagas de comics modernas de precisar de spin-offs e sequelas.
Acho que devem mesmo ler e não pensem que é daquelas sagas inteiramente comerciais e mainstream porque vale mesmo a pena.
Quarteto Fantástico e Vingadores - Invasão Secreta - 85/100.
Primeiro estava cheio de receio pois Brian Michael Bendis é um escritor que não é conhecido pela qualidade de títulos mas pela quantidade. Mas a história é fenomenal!
E antes de começar a dizer maravilhas sobre a história, primeiro vou fazer um pequeno resumo: ao longo dos últimos meses, membros da raça Skrull têm vindo a capturar heróis e a tomar o seu lugar dando uso ao seu poder de transfiguração. Mas esta invasão tem estado a ser muito bem feita e até uma missão dos Novos Vingadores em que Elektra é morta e se descobre que é uma skrull, ninguém tinha reparado. E claro, um monte de skrulls a agir como super-heróis por todo o mundo só causa paranóia sobre os heróis que começam a pensar que são skrulls. Além disso, personagens mortas ou desaparecidas voltam como skrulls e isso ainda engana mais os heróis como quando Ronin (Clint Barton, ex-Gavião Arqueiro) vê a sua falecida esposa Mockinbird e depois descobre da maneira mais difícil que é da tal raça alienígena.
E acho que tanto a forma de contar a história e os diálogos de Bendis tanto os desenhos de Leinil Francis Yu (de que sou fã desde os seus tempos em Wolverine) transformam realmente esta história numa das mais importantes e bem recebidas sagas Marvel dos últimos anos pois a história não é assim tão original e tem sempre aquela careterística das sagas de comics modernas de precisar de spin-offs e sequelas.
Acho que devem mesmo ler e não pensem que é daquelas sagas inteiramente comerciais e mainstream porque vale mesmo a pena.
Quarteto Fantástico e Vingadores - Invasão Secreta - 85/100.
- Pouco original
- Deixa pontos para serem resolvidos em sequelas e spin-offs
- Bom story-telling
- Ligações entre personagens muito boas
- Sentido de paranóia muito bem explorado
sábado, 9 de agosto de 2014
Review - Guardiões da Galáxia
Como se calhar repararam, estive fora do Marvel Cinematc Universe (um universo criado a que pertencem filmes como Os Vingadores ou os do Homem de Ferro e algumas séries de televisão como Avengers Assemble) porque os filmes estão a tornar-se demasiados repetitivos e muito fracos. Isto deve-se ao facto de a Marvel se ter tornado mais mainstream e, portanto, os filmes são feitos para agradar ao público em geral e não aos fãs de banda desenhada.
Mas depois de ter lido e ouvido umas coisas na Internet, decidi ir ver Guardiões da Galáxia, o mais recente filme do estúdio da Marvel e que estreou na passada quinta-feira em Portugal. E odiei o filme. Sim, achei o filme muito mas muito mau, ao contrário da opinião de 90% das pessoas na Internet. Só para verem, o filme tem 8.8 no Internet Movie Database e está a menos de um ponto de O Padrinho. Eu já sou contra o X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ter um rating de oito ponto alguma coisa e adoro o filme portanto este este filme estar tão alto enfurece-me. E mesmo pessoas que têm normalmente os mesmos gostos e opiniões que eu estão a dizer que adoraram o filme. Infelizmente, eu odeio-o.
Mas não posso simplesmente dizer por que é que odeio uma coisa. Portanto vou nomear algumas razões. Uma das principais é ser uma adaptação terrível. Se leram uma das últimas As Minhas Leituras, sabem que eu adoro Guardiões da Galáxia - Legado, a banda desenhada que forneceu as bases para este filme. Mas nem o argumento nem as personagens estão minimamente parecidas. As únicas que eu aceitava são o Groot e o Rocket Racoon mas o Senhor das Estrelas (de quem até gosto no filme), a Gamora, o Drax e até mesmo personagens secundárias como Yondu estão muito diferentes das personagens das bandas desenhadas.
Outra coisa que me chateia (e vem aí um spoiler) é o final: como é que se derrota um Kree com uma das Pedras do Infinito? Com o poder da amizade. Nesta parte só me lembrava de Digimon (fim do spoiler).
E outro aspeto horrível é o Ronan que não tem nada de distintivo. Sim, Peter Quill é muito cliché (é um Han Solo, Malcom Reynolds e Spike Spiegel, basicamente) mas Ronan tem as falas, as ambições e os movimentos clássicos de um vilão cliché. E isto para não falar da maquilhagem! Nas bd's, a cara de Ronan apresenta traços finos e simétricos mas aqui parece que está a fazer cosplay de um guaxinim!
Mais uma razão para não gostar deste filme é o facto de ter muito fan-service com imensas menções a personagens do Universo Marvel. E o problema é que dizem que é uma carta de amor aos fãs. Mas não é! Carta de amor era Os Vingadores. E eu até estava disposto a aceitar isto se os nerds tivessem aceite X-Men 3 um bom filme. E puseram Benicio del Toro só a fazer de Coleccionador (também nada fiel às bd's) durante dois minutos. Benicio del Toro é um ator que não deve fazer de uma personagem mal representada nos cinemas durante uns minutos! Ele é um ator vencedor de vários prémios! Ele apareceu em Traffic!
Ainda mais uma crítica: o Youndu! Não tem nada a ver com a banda desenhada e de um momento para o outro decide passar de mercenário para herói. E já que estamos a falar de mudanças incoerentes, podemos falar do Senhor das Estrelas. Primeiro luta contra miúdos por terem morto uma rã e na cena seguinte (apesar do salto no tempo) está a chutar ratazanas espaciais e a usar uma como microfone. E apenas mais uma mudança: (spoiler) Groot passa mais de uma hora e meia a dizer as mesmas palavras mas depois, no seu (quase) leito de morte, aprende mais uma palavra! (fim do spoiler)
E quase no final das críticas, expliquem-me como é que o Groot renasceu através de um pau do seu corpo. E será que dos outros nasceram outros Groots? Ou será que só podia renascer através do único pau em que Rocket pegou?
Por último (e com spoiler) temos a cena pós-créditos que é basicamente o Coleccionador a levantar-se e ao seu lado estão Cosmo (que aparece na bd e esperava que aparecesse no filme) e Howard the Duck e que espero que não tenha um filme próprio nem um reboot do de 86 (fim do spoiler)
Bom, depois e todos estes erros, odiei o filme e perdi toda a fé no Marvel Cinematic Universe e penso que no único que irei ver será Avengers: Age of Ultron porque é do Joss Whedon e porque sou um grande fã da equipa. Se querem mesmo a minha recomendação: não gastem tempo ou dinheiro a ver o filme pois é horrível e um dos piores filmes que vi!
Além disso, em grande parte das reviews, no final darei sempre uma pontuação de 0 a 100 e algumas razões (das piores paras as melhores) para ter dado a nota.
Guardiões da Galáxia - 20/100
Justificações:
Mas depois de ter lido e ouvido umas coisas na Internet, decidi ir ver Guardiões da Galáxia, o mais recente filme do estúdio da Marvel e que estreou na passada quinta-feira em Portugal. E odiei o filme. Sim, achei o filme muito mas muito mau, ao contrário da opinião de 90% das pessoas na Internet. Só para verem, o filme tem 8.8 no Internet Movie Database e está a menos de um ponto de O Padrinho. Eu já sou contra o X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ter um rating de oito ponto alguma coisa e adoro o filme portanto este este filme estar tão alto enfurece-me. E mesmo pessoas que têm normalmente os mesmos gostos e opiniões que eu estão a dizer que adoraram o filme. Infelizmente, eu odeio-o.
Mas não posso simplesmente dizer por que é que odeio uma coisa. Portanto vou nomear algumas razões. Uma das principais é ser uma adaptação terrível. Se leram uma das últimas As Minhas Leituras, sabem que eu adoro Guardiões da Galáxia - Legado, a banda desenhada que forneceu as bases para este filme. Mas nem o argumento nem as personagens estão minimamente parecidas. As únicas que eu aceitava são o Groot e o Rocket Racoon mas o Senhor das Estrelas (de quem até gosto no filme), a Gamora, o Drax e até mesmo personagens secundárias como Yondu estão muito diferentes das personagens das bandas desenhadas.
Outra coisa que me chateia (e vem aí um spoiler) é o final: como é que se derrota um Kree com uma das Pedras do Infinito? Com o poder da amizade. Nesta parte só me lembrava de Digimon (fim do spoiler).
E outro aspeto horrível é o Ronan que não tem nada de distintivo. Sim, Peter Quill é muito cliché (é um Han Solo, Malcom Reynolds e Spike Spiegel, basicamente) mas Ronan tem as falas, as ambições e os movimentos clássicos de um vilão cliché. E isto para não falar da maquilhagem! Nas bd's, a cara de Ronan apresenta traços finos e simétricos mas aqui parece que está a fazer cosplay de um guaxinim!
Mais uma razão para não gostar deste filme é o facto de ter muito fan-service com imensas menções a personagens do Universo Marvel. E o problema é que dizem que é uma carta de amor aos fãs. Mas não é! Carta de amor era Os Vingadores. E eu até estava disposto a aceitar isto se os nerds tivessem aceite X-Men 3 um bom filme. E puseram Benicio del Toro só a fazer de Coleccionador (também nada fiel às bd's) durante dois minutos. Benicio del Toro é um ator que não deve fazer de uma personagem mal representada nos cinemas durante uns minutos! Ele é um ator vencedor de vários prémios! Ele apareceu em Traffic!
Ainda mais uma crítica: o Youndu! Não tem nada a ver com a banda desenhada e de um momento para o outro decide passar de mercenário para herói. E já que estamos a falar de mudanças incoerentes, podemos falar do Senhor das Estrelas. Primeiro luta contra miúdos por terem morto uma rã e na cena seguinte (apesar do salto no tempo) está a chutar ratazanas espaciais e a usar uma como microfone. E apenas mais uma mudança: (spoiler) Groot passa mais de uma hora e meia a dizer as mesmas palavras mas depois, no seu (quase) leito de morte, aprende mais uma palavra! (fim do spoiler)
E quase no final das críticas, expliquem-me como é que o Groot renasceu através de um pau do seu corpo. E será que dos outros nasceram outros Groots? Ou será que só podia renascer através do único pau em que Rocket pegou?
Por último (e com spoiler) temos a cena pós-créditos que é basicamente o Coleccionador a levantar-se e ao seu lado estão Cosmo (que aparece na bd e esperava que aparecesse no filme) e Howard the Duck e que espero que não tenha um filme próprio nem um reboot do de 86 (fim do spoiler)
Bom, depois e todos estes erros, odiei o filme e perdi toda a fé no Marvel Cinematic Universe e penso que no único que irei ver será Avengers: Age of Ultron porque é do Joss Whedon e porque sou um grande fã da equipa. Se querem mesmo a minha recomendação: não gastem tempo ou dinheiro a ver o filme pois é horrível e um dos piores filmes que vi!
Além disso, em grande parte das reviews, no final darei sempre uma pontuação de 0 a 100 e algumas razões (das piores paras as melhores) para ter dado a nota.
Guardiões da Galáxia - 20/100
Justificações:
- Terrível adaptação
- Incoerente
- Mal-executado
- Boas personagens apesar de pouco parecidas com as das bandas desenhadas
- Batalhas e cenas de ação interessantes e com bons efeitos especiais.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Recapitulação - X-Men 1-6 PT
Hoje trago mais uma recapitulação nem de um anime nem de nenhuma série de TV mas de uma banda desenhada: a série X-Men que está a ser publicada em Portugal e que atingiu seis números (sendo que o sétimo sai na próxima semana).
Esta revista publica vários títulos de X-Men dos Estados Unidos e até agora publicou 15 revistas norte-americanas All-New X-men e três Uncanny X-Men. Na história, o Fera traz para o presente os 5 X-Men originais dos anos 60 (Ciclope, Fera, Anjo, Garota Marvel e Homem de Gelo) para que o Ciclope do presente (que depois de matar o Professor X se aliou a Magneto e criou os X-Men terroristas) perceba que não está a tornar o sonho de Xavier realidade mas a destruí-lo. Ao mesmo tempo, milhares de mutantes começam a surgir de repente e o Ciclope do presente forma os tais X-Men terroristas com Magneto, Emma Frost, Magia e um grupo de novos mutantes. Quando vão à escola dos verdadeiros X-Men para recrutar novos membros para a sua equipa, o Anjo do passado acaba por se juntar a eles tornando tudo mais difícil. Mas para além da equipa dos X-Men atual, da equipa do Ciclope do presente e da equipa dos anos 60, a Mística, o Dentes de Sabre e a Lady Mental estão a agir como grandes criminosos e, no último número, encontram-se com Wolverine, Kitty Pryde e os X-men dos 60 e são derrotados. Pelo meio, há também encontros com os Vingadores, a Jean Grey a aprender a usar melhor os poderes e a demonstração de Kitty que a tornou numa das minhas X-Man (X-Woman?) preferida.
Até agora gostei da história apesar de achar que está a ficar demasiado confusa mas tem viagens no tempo e eu não posso dizer que não a isso portanto estou a gostar (não é nenhuma Saga da Fénix Negra mas atinge os requisitos mínimos). Não me agrada muito é da parte artística. Em grande parte da história o desenhador é Immonen e dos desenhos dele gosto bastante. Na revista quatro, que é a única que inclui revistas dos Uncanny X-Men, os desenhos são de um desenhador de que gosto bastante, Chris Bachalo e esse é provavelmente o melhor número no que toca a arte. Infelizmente no número 3 e 6 portugueses há pequenas partes feitas por outros desenhadores sem ser Immonen. São eles David Marquez (que é razoável) e David Lafuente (de que não gosto muito). Depois de uma pesquisa vi que Lafuente não vai ser o desenhador regular da série e quem vai continuar no cargo vai ser Immonen.
Espero que tenham gostado deste post e espero que leiam as revistas pois a história é boa e a arte, apesar de pequenas baixas é boa. Além disso, a edição portuguesa merece um achego pois está cronologicamente bem organizada e o facto de conter (até agora) duas revistas diferentes sem um período certo (nunca há certezas de que irá conter números de Uncanny ou de All-New) e uma publicação destas é uma lufada de ar fresco nos fãs de comic americano.
Esta revista publica vários títulos de X-Men dos Estados Unidos e até agora publicou 15 revistas norte-americanas All-New X-men e três Uncanny X-Men. Na história, o Fera traz para o presente os 5 X-Men originais dos anos 60 (Ciclope, Fera, Anjo, Garota Marvel e Homem de Gelo) para que o Ciclope do presente (que depois de matar o Professor X se aliou a Magneto e criou os X-Men terroristas) perceba que não está a tornar o sonho de Xavier realidade mas a destruí-lo. Ao mesmo tempo, milhares de mutantes começam a surgir de repente e o Ciclope do presente forma os tais X-Men terroristas com Magneto, Emma Frost, Magia e um grupo de novos mutantes. Quando vão à escola dos verdadeiros X-Men para recrutar novos membros para a sua equipa, o Anjo do passado acaba por se juntar a eles tornando tudo mais difícil. Mas para além da equipa dos X-Men atual, da equipa do Ciclope do presente e da equipa dos anos 60, a Mística, o Dentes de Sabre e a Lady Mental estão a agir como grandes criminosos e, no último número, encontram-se com Wolverine, Kitty Pryde e os X-men dos 60 e são derrotados. Pelo meio, há também encontros com os Vingadores, a Jean Grey a aprender a usar melhor os poderes e a demonstração de Kitty que a tornou numa das minhas X-Man (X-Woman?) preferida.
Até agora gostei da história apesar de achar que está a ficar demasiado confusa mas tem viagens no tempo e eu não posso dizer que não a isso portanto estou a gostar (não é nenhuma Saga da Fénix Negra mas atinge os requisitos mínimos). Não me agrada muito é da parte artística. Em grande parte da história o desenhador é Immonen e dos desenhos dele gosto bastante. Na revista quatro, que é a única que inclui revistas dos Uncanny X-Men, os desenhos são de um desenhador de que gosto bastante, Chris Bachalo e esse é provavelmente o melhor número no que toca a arte. Infelizmente no número 3 e 6 portugueses há pequenas partes feitas por outros desenhadores sem ser Immonen. São eles David Marquez (que é razoável) e David Lafuente (de que não gosto muito). Depois de uma pesquisa vi que Lafuente não vai ser o desenhador regular da série e quem vai continuar no cargo vai ser Immonen.
Espero que tenham gostado deste post e espero que leiam as revistas pois a história é boa e a arte, apesar de pequenas baixas é boa. Além disso, a edição portuguesa merece um achego pois está cronologicamente bem organizada e o facto de conter (até agora) duas revistas diferentes sem um período certo (nunca há certezas de que irá conter números de Uncanny ou de All-New) e uma publicação destas é uma lufada de ar fresco nos fãs de comic americano.
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Review - Back To The Future
Desde há umas semanas que ando fascinado com viagens no tempo. Acho simplesmente espetacular tudo envolvido no processo. E por essa razão fui introduzido a séries como Steins;Gate ou Doctor Who e, pela primeira vez numa review, à trilogia Back to the Future.
Muito provavelmente estão a perguntar-se porque razão é que não faço uma análise a cada filme mas para isso tenho uma simples resposta: os três estão diretamente relacionados. O fim de um é o início do seguinte e não me pareceu correto analisar um sem a história estar realmente concluída.
Passando à pequena sinopse, os filmes centram-se em Martin McFly (Michael J. Fox), um adolescente que tem uma amizade com Doc Brown (Christopher Lloyd), um inventor que transformou um DeLorean numa máquina do tempo (e num ícone da ficção científica) para viajar entre épocas. Durante os filmes vão a 1955, voltam a 1985, a 2015, a um 1985 de uma linha de tempo diferente, a 1955 de novo, a 1885 e voltam a 1985. E não podiam ter feito de uma maneira melhor. Toda a trilogia é uma das minhas preferidas de toda a ficção científica e o primeiro filme (que pela sua simplicidade consegue superar as sequelas) é um dos melhores filmes que já vi e um dos meus preferidos em qualquer género.
E o melhor destes filmes é que conseguem agradar a adolescentes e a adultos, a fãs ou não de ficção científica e consegue dizer alguma coisa a todas as pessoas. Uma trilogia a não perder.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
As Minhas Leituras - Guardiões da Galáxia - Legado (Universo Marvel Vol. 4)
Acabei ontem o mais recente livro da coleção Universo Marvel desta vez dedicado à mais recente equipa de heróis Marvel a chegar aos cinemas, Guardiões da Galáxia.
Quando comecei a ler este livro, adorei cada bocado dele. Essa adoração foi devido às personagens e ao ambiente por elas criado. Adorei todas as pequenas rivalidades, os diálogos e um detalhe que me surpreendeu bastante pela positiva: as pequenas sequências que fazem lembrar os reality shows. Todas aquelas pequenas opiniões conseguiram mesmo criar uma intimidade personagem-leitor difícil de encontrar em histórias que se centram numa equipa e não num super-herói a solo. Infelizmente, e assim como uma boa história, estes momentos vão desaparecendo à medida que o livro avança. Apesar de eu ter adorado mesmo muito os primeiros capítulos da história, mais para meio, começa a ficar demasiado sério sem necessidade. E o final, é mais uma estratégia comercial que me desaponta bastante e tenta fazer o leitor comprar todas as revistas da próxima maxissaga da editora. É realmente uma pena termos recebido um final destes para uma história destas.
Apesar de tudo, o livro continua sempre interessante e é uma das obras que tenciono reler. Mas vai ser uma tarefa difícil porque já estava a pensar que esta seria uma das melhores histórias de banda desenhada de sempre e que a releria muitas vezes. Desapontante mas continua a ser uma história boa.
Quando comecei a ler este livro, adorei cada bocado dele. Essa adoração foi devido às personagens e ao ambiente por elas criado. Adorei todas as pequenas rivalidades, os diálogos e um detalhe que me surpreendeu bastante pela positiva: as pequenas sequências que fazem lembrar os reality shows. Todas aquelas pequenas opiniões conseguiram mesmo criar uma intimidade personagem-leitor difícil de encontrar em histórias que se centram numa equipa e não num super-herói a solo. Infelizmente, e assim como uma boa história, estes momentos vão desaparecendo à medida que o livro avança. Apesar de eu ter adorado mesmo muito os primeiros capítulos da história, mais para meio, começa a ficar demasiado sério sem necessidade. E o final, é mais uma estratégia comercial que me desaponta bastante e tenta fazer o leitor comprar todas as revistas da próxima maxissaga da editora. É realmente uma pena termos recebido um final destes para uma história destas.
Apesar de tudo, o livro continua sempre interessante e é uma das obras que tenciono reler. Mas vai ser uma tarefa difícil porque já estava a pensar que esta seria uma das melhores histórias de banda desenhada de sempre e que a releria muitas vezes. Desapontante mas continua a ser uma história boa.
domingo, 3 de agosto de 2014
Review - Firefly
Acabei hoje um dos grandes clássicos da ficção científica e um dos títulos conhecidos por trazer ao mundo westerns espaciais, Firefly. Não sei se muitos vão reconhecer esta série portanto, irei fazer um resumo sem spoilers e até sem revelar quase parte nenhuma da história para localizar melhor os leitores.
Firefly é uma série de ficção científica que estreou em 2002. Infelizmente, foi cancelada a meio da temporada deixando apenas catorze episódios. Este cancelamento polémico vai ficar mais para o final. A série foi criada pelo mestre Joss Whedon que já tinha atingido sucesso com séries como Buffy the Vampire Slayer e o seu spin-off Angel e que recentemente se tornou ainda mais popular com Dollhouse e Avengers. E apesar de Buffy ser lembrada como uma das melhores séries de sempre, os fãs do realizador consideram Firefly a verdadeira sua obra-prima.
Deixando as razões do cancelamento para depois, vamos focar-nos no universo fictício da série. Basicamente, o sistema solar que habitamos está completamente destruído e os humanos estão noutros sistemas com imenso planetas e satélites. Nos planetas, há uma grande civilização liderada pela Aliança enquanto nas luas e outros satélites, as cidades aproximam-se de vilas do Velho Oeste. E não é só aí que entra a parte western. Apesar de ter imensas naves espaciais, as armas e o vestuário são todas pequenas alusões ao Oeste Americano de há duzentos anos. Voltando ao universo, esta Aliança ganhou uma guerra civil contra a Rebelião (conhecidos como Browncoats que é também o nome dos fãs da franquia), uma força que tentava proteger as pequenas luas e impedir a "metropolização" dos grandes planetas. Mas a série passa-se anos depois da guerra , Malcom Reynolds (Nathan Fillion) ou simplesmente Mal, um Browncoat que ficou destroçado por ter perdido a guerra, encontra a sua liberdade e o seu caminho a fazer pequenos trabalho de mercenarismo e contrabandismo com a sua nave de classe Firefly, Serenity. Com Mal, encontram-se também Zoe Washburne (Gina Torres), a primeira tenente da nave e uma antiga colega de Mal na guerra. Esta é casada com o piloto e um dos elementos principais na parte cómica da série, Wash (Alan Tudyk) que infelizmente não tem um papel muito importante mas continua a ser espetacular. Outros membros da tripulação incluem Kaylee Frye (Jewel Staite), a engenheira da tripulação e uma das minhas personagens preferidas; Jayne Cobb (Adam Baldwin) que é um mercenário de poucos amigos; Simon Tam (Sean Maher), o médico e, também, uma das minhas personagens preferidas e a irmã, River (Summer Glau) que está perturbada depois da Aliança ter-lhe feito uma espécie de lobotomia; Inara, a "acompanhante" que basicamente está lá para elevar o estatuto da nave; Derrial Book, o missionário a bordo e que esconde um segredo que é pena não termos visto por causa do cancelamento!
Depois desta "pequena introdução", vamos falar do cancelamento da série. Bom, eu estive a pesquisar e, pelos vistos, a principal razão do encerramento do programa foi a divergência de ideias entre Whedon e o CEO da Fox na altura. Mas eu perguntei-me: porque razão é que outro canal não ressuscitou Firefly para ter o sucesso que a Fox teve. Pelos vistos, Firefly tinha um número de gastos muito elevado e seria difícil manter o programa durante mais tempo naquelas situações. Mesmo assim, é uma pena ter acabado mas, pelo lado positivo, Joss Whedon fez um filme para esclarecer algumas "pontas soltas", Serenity e oito histórias em banda desenhada, para além de um rpg de tabuleiro e um jogo de telemóvel que não demorará a sair.
Por último, a minha opinião. Esta é provavelmente uma das melhores séries de sempre, uma das melhor sucedidas e uma das minhas preferidas. Eu tinha visto uns dois episódios e já estava a dizer que entrava no meu top 10 de séries de TV de sempre. E não me enganei. Devido à história, às personagens, aos atores, à realização, à banda sonora e a tudo o resto, esta é uma das melhores séries de sempre e das melhores obras de ficção científica de sempre.
E, para além desta análise, quero também fazer vários posts sobre a série para além de uma review ao filme e análises às bandas desenhadas, portanto, fiquem atentos.
Firefly é uma série de ficção científica que estreou em 2002. Infelizmente, foi cancelada a meio da temporada deixando apenas catorze episódios. Este cancelamento polémico vai ficar mais para o final. A série foi criada pelo mestre Joss Whedon que já tinha atingido sucesso com séries como Buffy the Vampire Slayer e o seu spin-off Angel e que recentemente se tornou ainda mais popular com Dollhouse e Avengers. E apesar de Buffy ser lembrada como uma das melhores séries de sempre, os fãs do realizador consideram Firefly a verdadeira sua obra-prima.
Deixando as razões do cancelamento para depois, vamos focar-nos no universo fictício da série. Basicamente, o sistema solar que habitamos está completamente destruído e os humanos estão noutros sistemas com imenso planetas e satélites. Nos planetas, há uma grande civilização liderada pela Aliança enquanto nas luas e outros satélites, as cidades aproximam-se de vilas do Velho Oeste. E não é só aí que entra a parte western. Apesar de ter imensas naves espaciais, as armas e o vestuário são todas pequenas alusões ao Oeste Americano de há duzentos anos. Voltando ao universo, esta Aliança ganhou uma guerra civil contra a Rebelião (conhecidos como Browncoats que é também o nome dos fãs da franquia), uma força que tentava proteger as pequenas luas e impedir a "metropolização" dos grandes planetas. Mas a série passa-se anos depois da guerra , Malcom Reynolds (Nathan Fillion) ou simplesmente Mal, um Browncoat que ficou destroçado por ter perdido a guerra, encontra a sua liberdade e o seu caminho a fazer pequenos trabalho de mercenarismo e contrabandismo com a sua nave de classe Firefly, Serenity. Com Mal, encontram-se também Zoe Washburne (Gina Torres), a primeira tenente da nave e uma antiga colega de Mal na guerra. Esta é casada com o piloto e um dos elementos principais na parte cómica da série, Wash (Alan Tudyk) que infelizmente não tem um papel muito importante mas continua a ser espetacular. Outros membros da tripulação incluem Kaylee Frye (Jewel Staite), a engenheira da tripulação e uma das minhas personagens preferidas; Jayne Cobb (Adam Baldwin) que é um mercenário de poucos amigos; Simon Tam (Sean Maher), o médico e, também, uma das minhas personagens preferidas e a irmã, River (Summer Glau) que está perturbada depois da Aliança ter-lhe feito uma espécie de lobotomia; Inara, a "acompanhante" que basicamente está lá para elevar o estatuto da nave; Derrial Book, o missionário a bordo e que esconde um segredo que é pena não termos visto por causa do cancelamento!
Depois desta "pequena introdução", vamos falar do cancelamento da série. Bom, eu estive a pesquisar e, pelos vistos, a principal razão do encerramento do programa foi a divergência de ideias entre Whedon e o CEO da Fox na altura. Mas eu perguntei-me: porque razão é que outro canal não ressuscitou Firefly para ter o sucesso que a Fox teve. Pelos vistos, Firefly tinha um número de gastos muito elevado e seria difícil manter o programa durante mais tempo naquelas situações. Mesmo assim, é uma pena ter acabado mas, pelo lado positivo, Joss Whedon fez um filme para esclarecer algumas "pontas soltas", Serenity e oito histórias em banda desenhada, para além de um rpg de tabuleiro e um jogo de telemóvel que não demorará a sair.
Por último, a minha opinião. Esta é provavelmente uma das melhores séries de sempre, uma das melhor sucedidas e uma das minhas preferidas. Eu tinha visto uns dois episódios e já estava a dizer que entrava no meu top 10 de séries de TV de sempre. E não me enganei. Devido à história, às personagens, aos atores, à realização, à banda sonora e a tudo o resto, esta é uma das melhores séries de sempre e das melhores obras de ficção científica de sempre.
E, para além desta análise, quero também fazer vários posts sobre a série para além de uma review ao filme e análises às bandas desenhadas, portanto, fiquem atentos.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Trailer - The SpongeBob Movie: Out of Water
Saiu hoje um novo trailer de SpongeBob Movie: Sponge Out of Water, o próximo filme da personagem SpongeBob Squarepants e que irá sair em fevereiro do próximo ano. Pelo trailer fiquei muito entusiasmado pois já sou fã da personagem há algum tempo e sempre adorei o filme de 2004 (é um dos meus filmes de animação não originais preferidos) e sempre quis ver mais no cinema. Para além das cenas em animação debaixo de água, o filme terá também cenas à superfície onde teremos não só o grande ator Antonio Banderas num papel como também uma pequena aparição de Slash, o guitarrista da banda Guns n' Roses.
Infelizmente, o filme levanta questões que giram à volta do facto de SpongeBob não sobreviver à superfície como visto em vários episódios e no filme. Mas não nos podemos esquecer de que o filme é para miúdos e não para quem assistiu os episódios todos e é um grande fã. Pondo de lado este problema, o filme parece-me espetacular e um dos meus filmes mais antecipados do próximo ano. Vejam o trailer em baixo.
Infelizmente, o filme levanta questões que giram à volta do facto de SpongeBob não sobreviver à superfície como visto em vários episódios e no filme. Mas não nos podemos esquecer de que o filme é para miúdos e não para quem assistiu os episódios todos e é um grande fã. Pondo de lado este problema, o filme parece-me espetacular e um dos meus filmes mais antecipados do próximo ano. Vejam o trailer em baixo.
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