Vi ontem, como diz o título, Kaze no Tani no Nausicaä ou Nausicaä of the Valley of the Wind ou Nausicaä do Vale do Vento, o lendário filme do futuro Estúdio Ghibli de que sou um pequeno fã. Vamos lá passar à crítica.
Nausicaä foi o primeiro filme do que viria a ser um dos grandes estúdios de animação do mundo, o Estúdio Ghibli. A história centra-se à volta da princesa Nausicaä, uma sonhadora e adorada rapariga que é amiga dos animais (clássico estereótipo dos anos oitenta ao lado do Exterminador Implacável). Quando um reino tenta invadir o Vale do Vento (local de origem de Nausicaä), esta opõe-se e prefere ser levada com eles. Depois, o reino cria um ser para destruir todos os seres perigosos do mundo e Nausicaä, a população do Vale do Vento e o Príncipe Asbel conseguem impedir este acontecimento. No final, há uma descida gloriosa de Nausicaä e uma profecia cumpre-se (para o filme ser ainda mais genérico).
Bom, hoje o filme parece-nos muito simples visto que é do rei do anime Hayao Miyazaki, conhecido hoje pela série Conan, o Rapaz do Futuro e pelos filmes, só para referir alguns: A viagem de Chihiro, O Castelo Andante, O Castelo no Céu, Porco Rosso: O Porquinho Voador, A Princesa Mononoke ou O meu vizinho Totoro. Mas imagino que teria sido algo espetacular no início dos anos oitenta e, por ser um ícone tão grande por ter dado origem ao grande Estúdio Ghibli e por ter posto Hayao Miyazaki no topo dos realizadores de anime penso nele não como um filme, mas como um ponto de partida para todos os outros.
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